Santander lucra R$ 552 milhões no primeiro trimestre
O Santander Banespa encerrou o primeiro trimestre de 2007 com lucro líquido de R$ 552 milhões. Já o resultado mundial do Santander foi de US$ 2,433 bilhões, um aumento de 20,7% em relação ao mesmo período de 2006.
“Com esses lucros, o Santander precisa reconhecer e valorizar o trabalho de seus funcionários, os principais responsáveis por este resultado, acabando de uma vez por todas com a pressão das metas, o assédio moral, e a exploração dos estagiários, contratando mais funcionários para que o banco deixe de ocupar o vergonhoso lugar de campeão em reclamações no ranking do Banco Central”, destaca o diretor do SindBancários, Ademir Wiederkehr.
Os números do banco
No Brasil, as receitas de prestação de serviços do Santander Banespa foram de R$ 890 milhões no primeiro trimestre, dos quais R$ 195 milhões correspondem a tarifas de operações de crédito, R$ 161 milhões de serviços de contas correntes e R$ 151 milhões de serviços de administração de fundos. As despesas de pessoal e outras despesas administrativas atingiram R$ 1.141 milhões no trimestre.
As provisões para créditos de liquidação duvidosa representavam 4,5% da carteira de crédito em 31 de março de 2007 comparados com 4,3% em 31 de dezembro de 2006. A despesa de provisão para créditos de liquidação duvidosa constituída no primeiro trimestre de 2007 foi de R$ 450 milhões.
Os créditos classificados como M a C representaram 93,8% do total da carteira em março de 2007 e ,em 31 de dezembro de 2006, 94,0%. Os retornos sobre o patrimônio líquido médio e sobre o ativo médio, anualizados, foram de 29,4% e de 2,2%, respectivamente, no primeiro trimestre de 2007.
No mundo, os créditos do Santander aumentaram 17,6% e os recursos administrados de clientes, 15,2%. O crescimento controlado dos custos, de apenas 7,5%, permitiu, segundo o grupo, que a margem de exploração, que reflete a evolução do negócio bancário, aumentasse 29,3%, chegando a US$ 4,421 bilhões.
Santander na disputa pelo ABN
O consórcio formado por Santander, Royal Bank of Scotland (RBS) e Fortis continua na briga pela aquisição do banco holandês ABN Amro. Em comunicado, os três bancos “convidam” os acionistas do ABN Amro a examinar a notificação enviada no último dia 25, com preço indicativo de R$ 107,25 por ação, 13% a mais que a oferta feita pelo Barclays, de R$ 99,6, a maior parte em dinheiro.
Santander, RBS e Fortis lembram que sua proposta oferece valor “significativamente maior” para os acionistas e mais vantagens para clientes e empregados. O Barclays, no entanto, tem a preferência da diretoria do ABN.
fonte: SindBancários com informações da Agência EFE