Participantes do Plano II relatam importância da mobilização
Durante o Encontro do Plano II do Banesprev organizado pela Afubesp, Sindicato dos Bancários de São Paulo, Contraf e Fetec/SP no último sábado (14) na Quadra do Sindicato, alguns colegas de outras cidades e estados foram entrevistados e falaram sobre a importância da reunião e das informações passadas na reunião. Compareceram 308 banespianos de diversas regiões (relação de cidades abaixo).
Confira alguns dos relatos:
Marcelo Negrão, diretor do Sindicato dos Bancários de Bauru (SP), ingressou no Banespa em 1987:
“Vim aqui hoje para ter mais subsídios para esclarecer os banespianos da região sobre o grave problema que o Plano II passa. Pelo que estou vendo, os problemas são muitos, e vamos ter de fazer ainda muitos encontros e conversas para diminuir todas essas dúvidas que são muitas. É um caso muito complicado, de difícil entendimento. É preciso chamar os colegas como era feito antigamente. O banespiano era muito unido e, com o efeito Santander, as pessoas vão se desestimulando e acabam se distanciando desses detalhes que são muito importantes para o futuro. A contribuição extraordinária está afetando negativamente nosso holerite, que já está difícil só com os descontos normais.”
Valdair Fonseca da Silva, de Taubaté (SP), ingressou no Banespa em 1988:
“É de extrema importância a discussão, porque é nosso futuro. É a manutenção do nosso salário, da complementação. Estou aqui para esclarecer as dúvidas, mostrar o tamanho do problema, que temos bastante. Só podemos discutir um assunto com conhecimento, e aqui é o lugar com pessoas capacitadas para responder, onde surgem as dúvidas. Infelizmente, a participação em geral dos colegas ainda é tímida. A preocupação aparece quando dói o bolso. Eu diria aos meus colegas que é preciso se inteirar, saber o que está acontecendo até para cobrar e saber escolher nossos representantes.”
Clotilde Regina Biazotto, de Santo André (SP), ingressou no Banespa em 1987:
“Aqui fiquei sabendo coisas que estava desligada desde então. Foi esclarecedor, mas uma coisa que fiquei entristecida é saber que ainda há desunião e divergência. Essa contribuição é coisa muito séria, e todo mundo decia estar muito unido. Eu pediria a todos que se esclarecessem, porque isso ajudaria para a solução dos nossos problemas. É preciso estar junto e esclarecido. De agora em diante, participar de reuniões e assembleias fará parte da minha agenda.”
Getúlio Messias da Silva, de Belo Horizonte (MG), ingressou no Banespa em 1985:
“Sempre que possível venho até São Paulo debater sobre Banesprev e compartilho para o pessoal de Minas. É importante esse tipo de trabalho. Nós cobramos muito, mas fazemos muito pouco. Quem tem de decidir somos nós, não podemos deixar na mão dos outros. Quando não opinamos e colocamos a cara a bater, damos vazão para quem está lá no Banesprev ou o banco decida por nós. Acaba acontecendo não só no Banesprev, como na Cabesp. Eu acredito que com união, é possível multiplicar conhecimento e será muito proveitoso. Estamos dando o pontapé inicial.”
>>> Leia matéria sobre o Encontro do Plano II
Cidades que participaram:
Sorocaba (SP), Jundiaí (SP), Criciúma (SC), Atibaia (SP), Osasco (SP), Campo Limpo Paulista (SP), Araçoiaba da Serra (SP), Itapevi (SP), Campinas (SP), Uberlândia (MG), Francisco Morato (SP), Ribeirão Pires (SP), São Bernardo do Campo (SP), São Caetano do Sul (SP), Mairiporã (SP), Botucatu (SP), Poá (SP), Belo Horizonte (MG), Niterói (RJ), Guaratinguetá (SP), Santos (SP), Assis (SP), Goiânia (GO), Tremembé (SP), Boituva (SP), Guarulhos (SP), Regente Feijó (SP), Cândido Mota (SP), Bragança Paulista (SP), Santo André (SP), Guarujá (SP), Presidente Prudente (SP), Rio de Janeiro (RJ), Bom Jesus dos Perdões (SP), Piracaia (SP), São Vicente (SP), Cunha (SP), Ribeirão Bonito (SP), Lorena (SP), Salesópolis (SP), Londrina (PR), Caçapava (SP), Taubaté (SP), Ribeirão Preto (SP), São José do Rio Preto (SP), Cosmópolis (SP), Araraquara (SP), Arujá (SP), Itararé (SP).
Afubesp