Apesar de lucro, bancos continuam diminuindo vagas
Postado em 24 de agosto de 2015
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Apesar de os balanços divulgados pelos bancos até o momento (Bradesco, Santander, Itaú e Banco do Brasil) darem conta de resultados na casa dos R$ 29,8 bilhões, crescimento de 20% em relação ao mesmo período do ano passado, as instituições financeiras continuam cortando postos de trabalho. De acordo com dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego, o saldo de contratações e demissões no mês de julho foi péssimo para a categoria, com déficit de 3.069 vagas. No acumulado do semestre, este número chega a 5.864 cortes.
Tiveram um peso muito grande nesse resultado os programas de incentivo à aposentadoria dos bancos públicos: PAI (Plano de Aposentadoria Incentivada), do Banco do Brasil, e o PAA (Plano de Apoio à Aposentadoria), da Caixa. Os dados do Caged apontam que a grande maioria dos desligados em julho (4.265), possui entre 50 e 64 anos.
“Só no primeiro semestre o BB dispensou cerca de 5.300 pessoas, que se aposentaram por conta do PAI [Plano de Aposentadoria Incentivada]. Portanto, o número de trabalhadores é insuficiente, as agências estão caóticas, o atendimento aos clientes está precário e os bancários estão sobrecarregados e pressionados a cumprir metas cada vez maiores”, conta o dirigente sindical e funcionário do Banco do Brasil João Fukunaka.
“Defendemos e lutamos diariamente pela convocação de concursados aprovados nos concursos do banco público para a melhoria dos serviços prestados à população, sem sobrecarregar ou desfalcar agências e departamentos”, reforça Dionisio Reis, diretor do Sindicato e empregado da Caixa.
Salários menores – Outro dado demonstra a forma como os bancos maximizam ainda mais seus lucros com a redução de despesas na folha salarial: a diferença de salários entre trabalhadores desligados e contratados. Em julho, os ingressantes no setor financeiro entraram recebendo em média 46% do que ganhavam os desligados.
“Queremos avançar na questão do respeito aos empregos na Campanha 2015 e da contratação de mais bancários para melhorar as condições de trabalho e atendimento. Não tem porque um setor que ganha tanto terceirizar, usar a rotatividade, a tecnologia para demitir e reduzir custos”, enfatizou a presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira, na primeira rodada de negociação da Campanha Nacional Unificada 2015, que tratou justamente do tema emprego (clique aqui), prioridade da categoria este ano.
Tiveram um peso muito grande nesse resultado os programas de incentivo à aposentadoria dos bancos públicos: PAI (Plano de Aposentadoria Incentivada), do Banco do Brasil, e o PAA (Plano de Apoio à Aposentadoria), da Caixa. Os dados do Caged apontam que a grande maioria dos desligados em julho (4.265), possui entre 50 e 64 anos.
“Só no primeiro semestre o BB dispensou cerca de 5.300 pessoas, que se aposentaram por conta do PAI [Plano de Aposentadoria Incentivada]. Portanto, o número de trabalhadores é insuficiente, as agências estão caóticas, o atendimento aos clientes está precário e os bancários estão sobrecarregados e pressionados a cumprir metas cada vez maiores”, conta o dirigente sindical e funcionário do Banco do Brasil João Fukunaka.
“Defendemos e lutamos diariamente pela convocação de concursados aprovados nos concursos do banco público para a melhoria dos serviços prestados à população, sem sobrecarregar ou desfalcar agências e departamentos”, reforça Dionisio Reis, diretor do Sindicato e empregado da Caixa.
Salários menores – Outro dado demonstra a forma como os bancos maximizam ainda mais seus lucros com a redução de despesas na folha salarial: a diferença de salários entre trabalhadores desligados e contratados. Em julho, os ingressantes no setor financeiro entraram recebendo em média 46% do que ganhavam os desligados.
“Queremos avançar na questão do respeito aos empregos na Campanha 2015 e da contratação de mais bancários para melhorar as condições de trabalho e atendimento. Não tem porque um setor que ganha tanto terceirizar, usar a rotatividade, a tecnologia para demitir e reduzir custos”, enfatizou a presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira, na primeira rodada de negociação da Campanha Nacional Unificada 2015, que tratou justamente do tema emprego (clique aqui), prioridade da categoria este ano.
Seeb-SP