Saiba mais sobre a proposta de equacionamento do déficit da Cabesp

Para que os banespianos entendam melhor a proposta construída entre as associações, sindicatos e a diretoria da Cabesp – que busca equacionar o déficit operacional da Caixa Beneficente – a Afubesp elaborou um material simples e explicativo contendo o que o banco queria e o que foi conquistado na via negocial.
Esse informativo é distribuído nos encontros, que vem sendo realizados pelo país abertos aos associados da Cabesp. Com o objetivo de reunir o maior número de pessoas em cada reunião, a Afubesp encaminha carta convite, com antecedência, para cada endereço de correspondência cadastrado em seu banco de dados . “Nossa intenção é levar a informação para o maior número possível de banespianos”, afirma o presidente da entidade, Camilo Fernandes.
Na assembleia de prestação de contas da Cabesp, realizada em 28 de abril, a presidente da Cabesp informou que a AGE que votará o plano de custeio da Assistência Direta vai ocorrer no dia 30 de junho. Enquanto isso, os dirigentes correm as regiões. Já foram realizados sete encontros em cidades do interior de São Paulo e nas capitais Florianópolis (SC) e Porto Alegre (RS) e outros 10 locais já estão confirmados.
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Mais sobre a proposta
Visando garantir a perenidade do atendimento de saúde da Cabesp, o acordo construído a muitas mãos – associação de banespianos, sindicatos e diretoria da Caixa – prevê manutenção da coparticipação como é hoje, ao contrário do que o banco queria na proposta inicial.
Para equacionar o déficit, a saída encontrada é elevar a contribuição mensal de modo igual para os associados e para o Santander. Atualmente, o percentual de custeio da Cabesp é de 2,5% da remuneração mensal de cada associado, cabendo ao patrocinador aportar valor correspondente ao montante arrecadado dos associados. Se aprovado o acordo, o primeiro reajuste seria de 4%, agora em 2018, 5% em 2019 e 6% no ano de 2020.
“Em 2021, baseado em novos estudos atuariais, essa contribuição poderá ser alterada dentro do intervalo de 2,5% a 6%”, informa Camilo Fernandes, que participou do processo negocial representando a Afubesp.
Após 12 meses da implementação desse acordo haveria um novo estudo atuarial, para avaliar os impactos dessa nova contribuição, ocasião em que seriam novamente discutidos os assuntos relacionados à coparticipação. Qualquer alteração será deliberada pelos associados em Assembleia Geral Extraordinária.
>>> Leia o comunicado das entidades sobre a proposta