No Dia do Idoso, mais dignidade e respeito aos desafios de quem enfrenta o isolamento social

O ano está sendo um grande desafio para todos por conta da pandemia do novo coronavírus, por diversos motivos. Um deles é o isolamento social que todos fomos obrigados a conviver desde março, e atingiu e ainda atinge com maior peso a população de idosos enquanto a vacina não chega. Neste Dia do Idoso (1° de outubro), lembramos que há muitas outras barreiras a serem transpostas para que os idosos no país possam viver com mais dignidade. É preciso tomar conta da saúde do corpo e da mente, garantir que todos tenham acesso a atendimento de saúde e que, ao fim desta crise, sejam reintegrados à vida em sociedade.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), é considerada idosa a pessoa que tiver 60 anos ou mais. No Brasil, a parcela da população nesta faixa etária chega a 13%, e o envelhecimento da população já é uma tendência. Ainda que haja a necessidade de abraçar os mais experientes, andamos a passos curtos.
Uma reportagem do Museu da Vida, da FioCruz, expõe como o preconceito pode excluir ainda mais os idosos em meio à pandemia. “Apesar de a Declaração Universal dos Direitos Humanos reconhecer o direito à vida, à assistência médica e ao tratamento digno e igualitário ao longo da vida, durante o combate ao coronavírus o que observamos é uma discriminação cada vez maior às pessoas idosas, discriminadas pela idade e pela saúde, muitas inclusive se encontram desprotegidas em suas residências. A violência do olhar da sociedade para com os mais velhos se espalha nas redes sociais com vídeos mostrando idosos – muitos visivelmente em situação de grande fragilidade – como se fossem crianças, ou até em discursos de homens públicos e empresários anunciando a desvalorização da vida dos mais velhos.”
Muitos idosos passam sozinhos pela quarentena, e não podem conviver com pessoas queridas, como os netos e outros familiares, em razão do perigo do contágio. É necessário dar visibilidade a esta população, abordando soluções para os males advindos do isolamento e discutindo políticas de acessibilidade e inclusão dos idosos na vida em comunidade.
Reinvenção no distanciamento
Em outro aspecto, ficar preso em casa e encarar uma nova rotina fez com que muitos se adaptassem, seja aderindo a novos costumes e atividades, ou aprendendo e buscando um apoio na tecnologia. Quem antes saía para o supermercado ou encarava uma fila de banco, hoje tem auxílio de algum familiar para dar conta das tarefas.
As redes sociais e as chamadas de vídeo aliviam o tédio e a saudade. Foi pensando nessa necessidade, inclusive, que a Afubesp trouxe o Qualidade de Vida na Quarentena como forma de oferecer entretenimento e cultura aos associados, que se reúnem mesmo à distância. Entre as atividades, lives, dicas culturais, vídeos com oficinas de artesanato e exercícios físicos que movimentaram muitos colegas na quarentena.
Para conferir os conteúdos, clique na aba “Qualidade Vida” no site ou acesse a página do Facebook (www.facebook.com/AAfubesp) e YouTube (www.youtube.com/AfubespTV).
Afubesp