Junho violeta – Mês alerta sobre a violência contra a pessoa idosa
Junho se inicia e traz alerta sobre a violência cometida contra a pessoa idosa. Instituído pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o mês tem por objetivo sensibilizar a sociedade em prol do combate à violência contra idosos e a disseminação do entendimento da violência como violação aos direitos humanos.
Pesquisa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), realizada em 2021, mostra que dos 210 milhões brasileiros, 37,7 milhões são pessoas idosas, ou seja, que têm 60 anos ou mais.
Somente no primeiro semestre do ano passado, mais de 33 mil casos de violência contra idosos foram registrados pelo Disque 100, e o número de violações foi superior a 141 mil, de acordo com dados da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos.
A cidade de Campinas, por exemplo, teve, de 2019 a 2021, 336 notificações sobre violência contra idosos, segundo dados do boletim da Vigilância Socioassistencial da cidade. A mulher é a maior vítima de violência nesses casos, registrando 72,6% das ocorrências. A violência física predomina dos 60 aos 79 anos e a negligência é o tipo de situação mais frequentes para idosos acima de 80 anos. Os filhos são os principais agressores com 29,3% dos casos, seguidos das filhas, com 17,3% e do cônjuge em 11,3% dos casos.
Como denunciar
A violência contra o idoso tem muitas faces – os tipo são: violência física, psicológica; institucional, patrimonial e sexual, também a negligência, o abuso financeiro e discriminação.
Há diversas maneiras de denunciar violência contra a pessoa idosa. Em todo o país, é possível pelo Disque 100. Na cidade de São Paulo, há delegacias especializadas que orientam e registram queixas (clique aqui).
Com informação Agência Brasil, Secretaria Municipal de Assistência Social, Pessoa com Deficiência e Direitos Humanos de Campinas, Iamspe.