Festa de encerramento do Qualidade de Vida homenageia Noel Rosa
Na tarde da última quarta-feira, dia 8 de dezembro, o Programa Afubesp Qualidade de Vida reuniu mais de 60 pessoas na Quadra do Sindicato dos Bancários de São Paulo na festa de encerramento do projeto, que teve conversas descontraídas, comida de boteco e músicas de Noel Rosa.
A abertura da confraternização foi feita pelo presidente da Afubesp, Paulo Salvador, que agradeceu a presença de todos e expressou sua alegria com a expansão do programa, que realizou onze atividades em 2010, com plena aprovação dos participantes.
É o que comprova Maria Salete, aposentada há 14 anos, assídua freqüentadora dos eventos. “Participei de seis, só não fui a mais por ter outros compromissos”, comentou durante a festa. “As atividades são muito boas porque nos incentivam a aprender coisas novas e ainda faz com que encontremos os amigos”.
Ainda no começo da confraternização, os presentes receberam informes sobre as eleições do Banesprev – que irão ocorrer de 1º a 15 de fevereiro por correio e internet – e conheceram os candidatos da chapa apoiada pela Afubesp.
Em seguida, os banespianos participaram de brincadeiras com direito a brindes, enquanto degustavam petiscos e refrescavam-se com bebidas geladas.
O final da festa foi embalado pelas músicas e história de Noel Rosa, interpretadas pelo Grupo Partido do Samba. Uma homenagem prestada pelo Programa Afubesp Qualidade de Vida ao centenário de nascimento – a ser comemorado neste sábado, dia 11 – de um dos mais importantes cantores e compositores da música popular brasileira.
Saiba mais sobre Noel Rosa
O sambista carioca, nascido na Vila Isabel, compôs mais de uma centena de músicas e marchinhas de carnaval que fazem parte do cancioneiro popular, como “Com que roupa?”, “Conversa de Botequim”, Último Desejo, “Pierrot apaixonado” e “Pastorinhas”.
Vítima de tuberculose, Noel Rosa morreu cedo, com apenas 26 anos. Depois de descobrir a doença, o sambista afastou-se da boemia por um tempo em busca de tratamento em Belo Horizonte. No entanto, ao voltar para o Rio de Janeiro tornou a levar a vida nos bares, regada a bebidas e cigarro.
Por conta da tuberculose, a morte acabou se tornando tema de algumas de suas canções, como por exemplo a canção Fita Amarela: “Quando eu morrer, não quero choro nem vela. Quero uma fita amarela gravada com o nome dela”.
Érika Soares – Afubesp