Afubesp se veste de rosa para marcar o dia de luta contra câncer de mama
Você sabia que 19 de outubro é dia internacional de luta contra o câncer de mama? A data foi criada em 2009 para conscientizar sobre a importância da prevenção da neoplasia maligna que mais atinge mulheres e que, por isso, é tema de diversas campanhas, como o Outubro Rosa.
Hoje os funcionários e diretores da Afubesp se vestiram de rosa para reforçar que todos devem estar atentos porque um diagnóstico precoce da doença aumenta, e muito, a chance de cura. Quando descoberto no início, há 95% de probabilidade de recuperação total, de acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca).
Mulheres devem realizar mamografias e autoexames (66,2% das descobertas da doença ocorrem pelas próprias pacientes). Homens devem incentivar as mulheres a terem esse cuidado desde bem cedo. Isso porque, a estimativa do entidade é de que 60 mil novos casos por ano em mulheres cada vez mais jovens.
As campanhas de alerta para o assunto ajudam – o Ministério da Saúde registra um crescimento de 35% na realização de exames, que passou de 3 milhões, em 2010, para 4,1 milhões em 2016 – mas a desinformação ainda é grande. De acordo com a Fundação Laço Rosa, metade das portadoras de câncer de mama não sabe qual é o tipo da sua doença e 71% delas não conhecem nenhum tipo de medicamento para tratá-la.
Além de fazer o autoexame com frequência e realizar a mamografia anualmente, é importante estar atentas ao estilo de vida. Mulheres que ingerem mais de três doses de bebidas alcoólicas ao dia, por exemplo, têm mais que o dobro de chances de desencadear a doença do que as que não consomem. Dietas ricas em gordura, obesidade e sedentarismo também podem estar relacionadas ao desenvolvimento do câncer. Mulheres que começaram a menstruar muito jovens e demoraram para entrar na menopausa têm maior risco, bem como as que nunca tiveram filhos ou tiveram com idades mais de 30 anos. Aquelas que já tiveram casos de câncer de mama na família formam outro grupo de risco bastante sério. Por isso, elas devem ter um acompanhamento médico mais minucioso.