Santander inicia 2025 com demissões no Radar

O ano mal começou e o Santander já veio com demissões dos trabalhadores do departamento de câmbio do banco Santander, lotados na concentração Radar, em Santo Amaro. Elas ocorreram no dia 7 de janeiro.
Essa concentração tem sido palco de inúmeras demissões e terceirizações. Além disso, em agosto de 2024, o Radar sofreu com a ação truculenta da Polícia Militar, que agrediu trabalhadores que protestavam pacificamente contra as ações antissindicais praticadas pelo banco. Tudo isso com a anuência do Santander.
“Esses trabalhadores são remanescentes J6 com muito tempo de banco. Eles deveriam ser realocados. A alegação do banco, de que não estão qualificados para promoção ou migração para outras áreas, é inverídica e desrespeitosa”, afirma Irene Juarez Dias, dirigente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região.
De acordo com a dirigente, as mudanças nos postos de trabalho, quer sejam nas agências ou departamentos, tiveram como objetivo a precarização das condições de trabalho e enfraquecimento do Sindicato.
Funções essenciais não deixaram de existir. Contudo, estão sendo desempenhadas por trabalhadores das coligadas, que foram criadas para “fraudar a representação sindical”. Isso porque esses trabalhadores deixam de ser abrangidos pela Convenção Coletiva de Trabalho, que garante uma série de direitos, como VR, VA, PLR, entre outros.
Afubesp com informações SP Bancários