Ex-jogadores se unem em evento no Esporte Clube Banespa em defesa da preservação do patrimônio olímpico brasileiro
A situação do Esporte Clube Banespa, um dos patrimônios esportivos mais emblemáticos de São Paulo, continua a se desenrolar em meio a um cenário de tensões jurídicas e mobilizações comunitárias. A luta pela continuidade do ECB ganhou novos contornos. No dia 14 de setembro, o clube sediou um evento esportivo especial reunindo ex-jogadores profissionais e membros da categoria 60+, que jogaram em apoio à causa. O evento promoveu o esporte e reforçou a mensagem de que a luta pelo clube é, acima de tudo, uma defesa dos valores humanos.
Em julho, o clube viveu um momento simbólico de união: um abraço coletivo, organizado por líderes de várias associações de bairro, reuniu centenas de pessoas em defesa da preservação do espaço, que atende mais de 10 mil associados.
“Nossa luta em preservar o clube vai além de uma luta pela manutenção do esporte. Somos um braço da luta pelos valores humanos, por melhor qualidade de vida a nossas famílias brasileiras”, destacou Nelson de Souza, vice-presidente do ECB. Declaração que reflete a determinação da diretoria e dos associados em transformar o clube em um espaço de convivência e lazer, especialmente em tempos de crescente urbanização e especulação imobiliária na região.
Enquanto isso, as ações judiciais movidas pelo Santander contra o clube continuam em andamento, com o banco espanhol buscando a reintegração de posse e citando falta de manutenção e insegurança para os frequentadores. A diretoria do clube, no entanto, tem trabalhado para reverter essa situação.
O Esporte Clube Banespa não é apenas um local de prática esportiva; ele representa um legado cultural e social significativo. A união dos ex-atletas e da comunidade em torno do clube é um testemunho de que a preservação desse patrimônio vai muito além do concreto. Com o apoio de associados e vizinhos, a luta pelo ECB se fortalece, mostrando que, apesar dos desafios legais, a paixão pelo esporte e pelo convívio social permanece viva.
Gabriela Almeida – Afubesp