22 anos da Privatização – União conquista, divisão afasta. Seguiremos juntos!
Neste novembro completamos mais um ano de lembranças sobre aquele fatídico ano 2000. Parece até que foi ontem quando, com lágrimas nos olhos, mas com o coração aguerrido, milhares de funcionários tiveram de engolir a seco um Santander bastante amargo, que mudaria ano após ano radicalmente os traços daquele banco amado pelos paulistanos. São 22 anos que, entre uma batalha e outra, pudemos nos orgulhar de manter nossas joias dos tempos de Banespa: a Cabesp e o Banesprev. Mas mesmo assim, o dia 20 de novembro segue agridoce, como uma data em que perdemos um ente querido.
E como não é segredo a ninguém, quanto mais o tempo passa, menos o Santander se interessa em cumprir sua parte no compromisso com essas duas entidades tão importantes aos banespianos. Ao começar pelo desfalecimento da governança de ambos, o que significa que a voz dos participantes corre o risco de diminuir cada vez mais. As descaradas tentativas em alterar o Estatuto do Banesprev são exemplos. E é aí que a Afubesp, junto com demais associações e sindicatos, faz comprovadamente uma defesa incansável contra qualquer retirada de direitos.
Já aprendemos demais e sentimos na própria carne. Sabemos bem que a privatização de bancos públicos encaminhará o país para lugares sombrios, começando pelo sucateamento de entidades tão caras aos banespianos. O que se há de fazer, agora, é olhar para o passado e não repeti-lo: é o momento de fortalecer os bancos públicos, pois eles possuem papel ímpar para o progresso do Brasil.
Quanto aos trabalhadores do Santander e aposentados, resta seguir incansáveis juntos de seus representantes para evitar injustiças e reivindicar melhores condições de trabalho, qualidade na previdência e na saúde. Para isso, só há um caminho: o da luta e da unidade. Estamos em plena campanha para eleger a nova diretoria administrativa, financeira e conselheiro fiscal na Cabesp. A Cabesp é dos seus associados e é preciso que a voz de todos e todas seja ouvida!
O Santander pode até tentar, mas nunca apagará o Banespa ou os banespianos do mapa e da história.