Santander: protestos no Quarteirão de Investimentos e Edifício Central
Na manhã de de 10 de maio, o Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região promoveu protestos no Quarteirão de Investimentos (QI) e Edifício Central (EC), ambos departamentos do Santander na região central da capital paulista. O objetivo dos atos, nos quais a abertura do QI e do IC foi retardada até 10h, foi pressionar o banco para que respeite o direito do bancário de ter seus legítimos representantes nos locais de trabalho, direito este clausulado no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) dos empregados do Santander, e assegure o acesso dos dirigentes sindicais aos prédios. A Afubesp também participou da atividade.
“Fica assegurado o acesso dos dirigentes sindicais com Frequência Livre, empregados do banco, às dependências do Santander, inclusive prédios administrativos”, determina a 36ª cláusula do ACT dos bancários do Santander, negociado e assinado pelo próprio banco.
“É direito dos trabalhadores que seus representantes estejam dentro dos locais de trabalho. Um direito reconhecido e clausulado no nosso ACT. Ao impedir o nosso acesso, o Santander está inviabilizando o diálogo com os trabalhadores, a fiscalização das condições de trabalho e a apuração de denúncias feitas pelos bancários, que não são poucas”, comenta André Camorozano, dirigente do Sindicato.
“Vamos continuar realizando protestos e buscando todas as medidas cabíveis para que o Santander respeite o que está clausulado no ACT e libere o nosso acesso ao QI, EC e todos os demais locais de trabalho. Sabemos bem que quando um banco não quer nossa presença no local de trabalho, a razão costuma ser o fato das coisas não irem bem naquele local para os trabalhadores. E podemos constatar hoje, no diálogo com os bancários, que o assédio moral é um tema muito presente tanto no IC quanto no QI”, conclui.
Consulta Nacional 2022
Durante o ato, os dirigentes aproveitaram também para dialogar com os trabalhadores sobre a Campanha Nacional Unificada dos Bancários 2022 e convidá-los a participar da Consulta Nacional, na qual bancários e bancárias indicam suas prioridades para a pauta de reivindicações da categoria.