Juros dos bancos são alvo de insatisfação no governo
Ministério da Fazenda divulgou documento criticando as altas taxas das instituições financeiras
Os juros cobrados pelas instituições financeiras foram alvo de críticas dentro do governo federal, principalmente em relação ao financiamento para empresas. O documento divulgado pelo Ministério da Fazenda na segunda-feira 13 afirma que o spread bancário – diferença entre o custo que os bancos têm na captação de recursos no mercado e a taxa cobrada dos clientes – para pessoas jurídicas ainda é muito alto.
De acordo com os últimos dados divulgados pelo Banco Central, o spread bancário fechou o ano passado em 26,9 pontos percentuais, contra 23,5 pontos no fim de 2010.
O órgão do governo destaca ainda que alto custo do spread no Brasil incentiva as empresas brasileiras à captação de recursos no exterior.
Procon – As taxas de juros do empréstimo pessoal e do cheque especial de oito bancos pesquisados pela Fundação Procon-SP mantiveram-se praticamente estáveis em relação às de janeiro. Segundo levantamento feito no dia 2 deste mês, e divulgado na terça-feira 14, a taxa média do empréstimo pessoal recuou 0,01 ponto percentual, de 5,88% ao mês para 5,87%. O mesmo ocorreu com os juros do cheque especial, cuja taxa média baixou de 9,54% ao mês para 9,53%.
Os bancos pesquisados pelo Procon-SP foram Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, HSBC, Itaú, Safra e Santander.
Seeb SP com Folha de S.Paulo e Agência Brasil