Campanha Nacional dos bancários já começou
Postado em 11 de agosto de 2015
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Pauta entregue, campanha nas ruas. No início da manhã da terça-feira 11, o Comando Nacional dos Bancários entregou à federação dos bancos (Fenaban) a pauta de reivindicações da categoria. Durante a reunião, na sede da Fenaban, em São Paulo, também foram entregues as pautas específicas às direções do Banco do Brasil e da Caixa Federal.
Assim, está oficialmente iniciada a Campanha Nacional Unificada 2015 e a primeira rodada de negociação já foi agendada. Será na quarta-feira (19) e vai tratar da prioridade dos bancários este ano: emprego.
Nas ruas, os bancários apresentaram a campanha à sociedade com uma caminhada pelas ruas do centro velho de São Paulo. Exploração não tem perdão! A Afubesp esteve presente no ato de abertura.
Pauta – A pauta de reivindicações entregue aos bancos foi votada e aprovada na 17ª Conferência Nacional dos Bancários, realizada entre os dias 31 de julho e 2 de agosto, com a participação de 635 trabalhadores eleitos em assembleias por todo o Brasil.
“Não vamos abrir mão de aumento real, valorização do piso, da PLR, dos vales, melhoria nas condições de trabalho. Mas nossa prioridade este ano são os empregos. Os bancos precisam parar de demitir e voltar a contratar. Com lucros crescendo tanto, mesmo em tempos de crise internacional, devem isso não só aos bancários mas a toda a sociedade”, cobra a presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira, uma das coordenadoras do Comando Nacional.
Os três maiores bancos privados do país (Itaú, Bradesco e Santander) já anunciaram os resultados para o primeiro semestre do ano: são R$ 24 bilhões – crescimento de 22,3% em relação a 2014 – e nem estão contabilizados BB e Caixa, que ainda não divulgaram seus balanços (no primeiro trimestre lucraram mais de R$ 3 e 1,5 bi, respectivamente).
“Não há crise no setor financeiro brasileiro e os bancários vão para a Campanha 2015 com essa certeza.”
Assim, está oficialmente iniciada a Campanha Nacional Unificada 2015 e a primeira rodada de negociação já foi agendada. Será na quarta-feira (19) e vai tratar da prioridade dos bancários este ano: emprego.
Nas ruas, os bancários apresentaram a campanha à sociedade com uma caminhada pelas ruas do centro velho de São Paulo. Exploração não tem perdão! A Afubesp esteve presente no ato de abertura.
Pauta – A pauta de reivindicações entregue aos bancos foi votada e aprovada na 17ª Conferência Nacional dos Bancários, realizada entre os dias 31 de julho e 2 de agosto, com a participação de 635 trabalhadores eleitos em assembleias por todo o Brasil.
“Não vamos abrir mão de aumento real, valorização do piso, da PLR, dos vales, melhoria nas condições de trabalho. Mas nossa prioridade este ano são os empregos. Os bancos precisam parar de demitir e voltar a contratar. Com lucros crescendo tanto, mesmo em tempos de crise internacional, devem isso não só aos bancários mas a toda a sociedade”, cobra a presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira, uma das coordenadoras do Comando Nacional.
Os três maiores bancos privados do país (Itaú, Bradesco e Santander) já anunciaram os resultados para o primeiro semestre do ano: são R$ 24 bilhões – crescimento de 22,3% em relação a 2014 – e nem estão contabilizados BB e Caixa, que ainda não divulgaram seus balanços (no primeiro trimestre lucraram mais de R$ 3 e 1,5 bi, respectivamente).
“Não há crise no setor financeiro brasileiro e os bancários vão para a Campanha 2015 com essa certeza.”
No que diz respeito aos trabalhadores do Santander em específico, o presidente da Afubesp, Camilo Fernandes, ressalta que a instituição espanhola tem total condição de atender as reivindicações. “Os números do banco divulgados recentemente revelaram crescimento no lucro na ordem de 15,5% nos últimos 12 meses. o que representa 20% de seu resultado global, superior inclusive ao obtido pela empresa na Espanha!”.
O presidente da Confederação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Roberto Von der Osten, reforçou a preocupação da categoria em todo o Brasil com o emprego. “Nesta campanha, todo discurso da Fenaban é que o impacto da redução dos postos de trabalho é atribuído à saída dos trabalhadores sem substituição nesses postos. O crescimento do sistema financeiro é muito grande. Nos interessa nesse processo debater a precarização do trabalho por terceirização e também o desemprego.”
Seeb-SP, com edição da Afubesp