Bancários cobram manutenção de empregos no Santander
Foi com a hashtag #SantanderPareAsDemissões que, nesta quinta-feira (24), os bancários cobraram, por meio de tuitaço, o banco espanhol pela manutenção dos empregos. O ato virtual, que ganhou apoio de lideranças políticas, faz parte da programação do Dia Nacional de Lutas, deliberado em reunião da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do banco, realizada na tarde de segunda-feira (21).
Em São Paulo, houve protesto na “Torre”, o prédio onde fica a matriz do banco no Brasil. Todas as quintas-feiras, dirigentes sindicais têm feito atividades para chamar a atenção do banco sobre o assunto e também ouvir os bancários.
“O banco tem agido sem transparência e diálogo. Chegou a demitir uma bancária grávida, situação que só foi revertida com atuação sindical via justiça. Nada justifica a falta de humanidade com os trabalhadores”, ressalta Lucimara Malaquias, dirigente da Afubesp e Coordenadora da COE Santander.
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Maldades
Desde o início da pandemia, o Santander demitiu mais de mil profissionais, muitos deles por telefone. Além disso, tem forçado seus trabalhadores a retornar do home-office e, ainda, tem a pretensão de terceirizar toda a área de call center, o que acarretaria o fechamento de 3 mil postos de trabalho.
“Acordo para não demitir está sendo desrespeitado desde março. Por isso, a união da categoria é importante para pressionar o banco a negociar com a gente. Não se pode esquecer que o Santander lucrou no primeiro semestre deste ano R$ 5,989 bilhões, mesmo em meio à maior crise sanitária do mundo”, reforça a dirigente.
Afubesp