Associados conhecem mais sobre a arte da acupuntura no Qualidade de Vida
No Qualidade de Vida de setembro, dia 26, sócios interessados em saber mais sobre as técnicas da acupuntura estiveram no auditório da Afubesp para prestigiar palestra sobre o tema, ministrada por Helena Shimoda – graduada pela UFSCar em Terapia Ocupacional e Fisioterapia, pós-graduada em Psicomotricidade e especializada em Acupuntura e Auriculoterapia Chinesa, RPG, Bobath, Pilates e terapia de mão.
Com a acupuntura feita por um profissional, é possível mapear sintomas, perceber padrões e afins. Tudo gira em torno do Yin (feminino) e do Yang (masculino), que se completam – vide a famosa simbologia. O Yin, tem características femininas, representa o frio, a noite, a terra, a fertilidade. Já o Yang é o homem, o calor, o céu, o dia, a energia.
Segundo Helena, a mulher é a matéria: ela preserva energia e representa longevidade. Ao contrário do homem, que não preza pela preservação da energia. Por isso, há de haver o equilíbrio entre os dois.
A acupuntura trabalha também com elementos como analogias para sua terapia. O fogo, a madeira, terra, metal, e a água são diretamente relacionados aos órgãos de nosso corpo. Por exemplo: O fígado é o primeiro órgão a manifestar sintomas de raiva, rancor e estresse. Todos esses sentimentos se concentram nesse local.
É também ali o epicentro de problemas de quando ingerimos gordura ou álcool em excesso. As dores de cabeça e inchaços começam pelo fígado. “Nosso fígado é quase como as folhas da copa de uma árvore, que a qualquer vento mais severo se agita”, diz a palestrante. O órgão também é como a madeira que tem facilidade na combustão.
Então, não é exagero quando te oferecerem o famoso “suco detox” para superar o malefício. Na verdade, o suco verde, feito essencialmente de couve e outras folhas escuras e frutas ácidas e doces, é a chave para começar a tratar dos maus sintomas.
Alimentação Terapêutica
Na filosofia da acupuntura, cada órgão do corpo tem ligação com alimentação – a cores, sabores e alimento ideal. O coração teria cor vermelha, sabor amargo e vinho como alimento. O baço/pâncreas é de cor amarela, sabor doce e tem abóbora como alimento ideal. Os pulmões são representados pelo branco, de sabor picante como o rabanete. Essencial para a filtragem das impurezas, os rins são representados pelo preto, de sabor salgado como o gergelim. Por fim, o fígado é o nosso verde, tem sensibilidade ao ácido e, claro, recebe muita ajuda da couve.
Afubesp