Festão da Inclusão debate experiências e desafios de pessoas com deficiência
Relatos e experiências de atletas e de pessoas com deficiência marcaram o Festão da Inclusão, nome da última edição do Sons da Democracia, evento idealizado para fortalecer a organização popular. As edições vem sendo realizadas todas as últimas sextas-feiras do mês, no Café dos Bancários (Rua São Bento, 413, Centro).
“O evento foi realizado para mostrar que a pessoa com deficiência pode ocupar todos os espaços, ser o que quiser. Dançar, namorar, trabalhar, fazer esporte. Não é ter exclusividade, e sim que a pessoa com deficiência deve ser tratada com igualdade”, afirma Maria Cleide Queiroz, dirigente da Afubesp, do sindicato e coordenadora do Coletivo Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras com Deficiência da CUT e membro do Conselho Nacional de Desenvolvimento Econômico, Social e Sustentável.
A edição realizada no último dia 29 contou com depoimentos marcantes de atletas com deficiência das modalidades de basquete e de arco e flecha sobre cidadania e os obstáculos enfrentados em uma sociedade que precisa avançar muito no tema da igualdade e dos direitos das pessoas com deficiência (PCD).
Além da participação de pessoas com deficiência, o evento foi enriquecido com apresentações de artistas como o músico Lelo Araújo; o Poeta Jonas César Lima; e as Bailarinas Celia Bernadete Messias, Célia Oliveira e Aparecida Dehira. Também houve transmissão de vídeos sobre como ajudar uma pessoa com deficiência.
“O evento foi simplesmente um sucesso, e o Sindicato dos Bancários de São Paulo é exemplo de inclusão, saindo mais uma vez à frente e realizando uma solenidade tão importante e de uma magnitude ímpar. Falamos da pessoa com deficiência invisível, que são sempre julgadas por não ser algo aparente, as pessoas sem deficiência tendem a olhar e até comentar com outros que é uma falta de respeito a pessoa não ter deficiência e ocupar os espaços ‘marcados’ por essas atitudes e outras. É muito importante dar visibilidade ao cordão do girassol que indica pessoa com doença rara ou invisível”, conta Maria Cleide.
SP Bancários com edição da Afubesp