CONGRESSO ELEGE PRESIDENTE DA CONFEDERAÇÃO NACIONAL DOS BANCÁRIOS
chapa 1, encabeçada pelo atual presidente em exercício, Vagner Freitas, venceu, com 255 votos (83,06%), a eleição disputada no sábado, 12, para composição da nova Diretoria da Confederação Nacional dos Bancários (CNB/CUT). A chapa 2, que tinha como candidato a presidente, o bancário Manoel Elídio, o Mané Gabeira, obteve 52 votos (16,93%). Participaram da votação, realizada no final do IV Congresso da CNB, 307 delegados.
O presidente eleito, Vagner Freitas de Moraes, tem 37 anos, é casado e possui uma filha. Funcionário do Bradesco desde 1987, foi diretor do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, de 1991 a 1997; da Fetec-CUT/SP, de 1997 a 2000; e faz parte da direção da CNB/CUT, desde 1997.
Atualmente, é secretário-geral da UNI Finanças América, entidade internacional à qual a CNB é filiada. Também ocupa o cargo de secretário-geral do setor de Finanças (setor dos bancários) da Coordenadora das Centrais Sindicais do Cone Sul.
Presidente pede unidade – Respeitar as divergências e fortalecer a união de todos os dirigentes para fazer uma Confederação forte. Essas foram as primeiras palavras de Vagner Freitas, após ser eleito presidente da CNB/CUT para os próximos três anos. “Em minha primeira fala como presidente eleito quero chamar a todos para uma reflexão. Só a unidade é que vai nos permitir representar, de verdade, os bancários”, declarou.
Foi o próprio Vagner quem deu o primeiro passo para esta unidade. Durante o seu discurso, ofereceu três vagas na direção da CNB para a chapa 2. “Temos divergências, sim. Mas não temos ódio um do outro. Nossas divergências são salutares e nos fazem crescer”, ressaltou Vagner. Para ele, o trabalho conjunto vai permitir a maior representatividade dos 107 sindicatos filiados à CNB.
O novo presidente destacou o momento histórico no qual foi eleito: “nosso mandato coincide com o da CUT e com os três últimos anos do governo Lula. Por isso, vamos trabalhar pelo fortalecimento da CNB, da CUT e do Brasil”, comentou.
O candidato pela Chapa 2, Mané Gabeira, também destacou a importância da união para o fortalecimento da categoria. “A batalha (eleitoral) é importante, mas o fundamental é a nossa união pela categoria”, disse. Ele irá se reunir com os integrantes de sua chapa para decidir se aceita as vagas oferecidas por Vagner.
Luta dos bancários – Solucionar os principais problemas dos bancários será a tônica desta gestão. O maior deles, a terceirização, foi um dos pontos mais debatidos no IV Congresso da CNB. “Existem pelo menos o mesmo número de bancários registrados (cerca de 400 mil) trabalhando como terceirizados no Brasil. Temos que lutar para trazê-los para a categoria, com todos os direitos que já conquistamos”, explicou Vagner.
A mesa única de negociação também é outra luta que a CNB já está encampando há algum tempo. “Somos todos bancários, independente se funcionários de bancos federais ou privados. Queremos uma mesa única de negociação com a Fenaban, onde o que for acordado também seja válido para os empregados do Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Basa e BNB”, destacou.
fonte: CNB/CUT E SEEB PORTO ALEGRE