Bancários de São Paulo discutem contraproposta da Fenaban amanhã
Amanhã, dia 7, os bancários participam de assembléia para discutir a mais recente contraproposta da campanha salarial apresentada pela Fenaban este ano. O encontro será realizado na Quadra do Sindicato (Rua Tabatingüera, 192, em São Paulo), a partir das 19h.
Os banqueiros propõem um índice de reajuste de 12,6% e abono de R$ 1.500. O índice seria aplicado também às demais verbas, com exceção do vale-alimentação para compras em supermercados, que sobe 22,16% e passa a R$ 200. Esta é a terceira contraproposta feita pela Fenaban, que começou oferecendo reajuste de 9%, passou para 10% e agora chega aos 12,6%.
No caso da PLR, a Fenaban oferece 80% sobre o salário mais parcela fixa de R$ 650 (até o limite de R$ 4.617), a ser paga da seguinte forma: 40% mais parcela de R$ 325, no limite de R$ 2.308, até 10 úteis da assinatura da Convenção Coletiva de Trabalho e o restante até 3 de março de 2004. O pagamento do abono aconteceria também em até 10 dias úteis após essa assinatura.
Decisão – Embora a proposta da Fenaban esteja bem longe de ser a ideal, o Sindicato dos Bancários de São Paulo e a Executiva Nacional avaliam que, diante da conjuntura e da mobilização alcançada, esta oferta foi a possível de ser alcançada.
A campanha salarial deste ano foi iniciada em maio (quando foi reivindicada antecipação, negada pelos banqueiros) com uma das contrapropostas mais baixas dos últimos tempos (9%), e as negociações chegaram a empacar por causa da intransigência dos banqueiros, especialmente nas questões de ordem econômica. Por isso, é importante que todos avaliem bem o próximo passo a ser tomado, levando sua contribuição para a assembléia que acontecerá nesta terça.
Caso a assembléia decida pela aprovação da proposta, a luta continuará para os trabalhadores dos bancos públicos federais. Nesta quarta-feira, dia 8, representantes da Confederação Nacional dos Bancários (CNB/CUT) participam de audiência com o ministro da Fazenda, Antônio Palocci Filho, para exigir o cumprimento da convenção coletiva pelos bancos federais (Banco do Brasil, CEF, BNB e Basa e pelos federalizados BEP, BEM, BEC e Besc).