28 de agosto: A categoria bancária, ontem e hoje

- Horas de trabalho
Os bancários, que no começo do século XX trabalhavam das 9h às 18h (e às vezes trabalhavam até a madrugada sem receber hora extra), conquistaram a jornada de seis horas no ano de 1933 após muita batalha. Hoje, ainda que os trabalhadores tenham sua jornada fixada por lei, a luta por respeito vindo das instituições financeiras e pelo pagamento de horas extras continua.
- Modernização dos bancos
Máquina de escrever e calculadora são ferramentas conhecidas de quem trabalhou em banco em décadas passadas. Atualmente, a Inteligência Artificial que antes era futuro já virou presente. A tecnologia tem tomado conta do dia a dia do funcionário quanto do cliente: operações bancárias das mais complexas podem ser realizadas pela internet, sem necessidade de ir até uma agência. Aos funcionários, a modernização (que poderia ser uma aliada) custou uma redução drástica de empregos e, consequentemente, sobrecarga e pressão por metas.
- Direitos da mulher bancária
O dado alarmante é que, apesar de qualificadas, as bancárias ainda ganham menos do que homens. A participação das mulheres com mais de 40 anos também diminui sobretudo na área comercial dos bancos privados, e uma das hipóteses é o assédio moral. Elas também são menos promovidas, de acordo com o Dieese. Igualdade de oportunidades e equiparação salarial são preocupações constantes tratadas pelos sindicatos com os bancos.
Origem da data
