Trabalhadores de call center do Santander são surpreendidos com aumento de meta
Postado em 31 de março de 2014
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Comunicado do Santander em 26 de março admite que por falta de funcionários a meta de Crédito Pessoal dos trabalhadores que atendem os clientes de Alta Renda seria redistribuída para a equipe de contas correntes Pessoa Física de São Paulo e Rio de Janeiro, alterando a meta definida em 14 de março.
Isto ocorre porque os bancários que atendem o segmento de Alta Renda (Select, Gerencial Van Gogh e Assessoria de Investimentos) foram obrigados a atender a enorme demanda do SAC. O Santander lidera as reclamações do Banco Central desde 2013.
“O banco ao invés de resolver o problema com a contratação de mais funcionários prefere aumentar as metas. Além de sobrecarregar os trabalhadores do call center com acúmulo de funções”, afirma a dirigente sindical Carmen Meireles. “Os bancários estão revoltados com essa postura. A maioria estava certa de que havia batido a meta e agora são cobrados por mais”, conclui.
A gestão do Santander é tão confusa que ao mesmo tempo em que aumentou as metas, também proibiu a venda de produtos por causa da longa fila de espera do atendimento.
Pressão de todos os lados – Muitas são as denúncias feitas pelos bancários do call center ao Sindicato. Entre elas, pressão metas, controle do tempo para o uso do banheiro, mudanças drásticas nos horários de entrada, horários flutuantes para refeição, cancelamento de algumas pausas, acúmulo de funções, tempo insuficiente de treinamentos (curso que antes era dado em dois meses, está sendo feito em apenas quatro dias) e falta de preparação para determinados tipos de atendimento.
Outro fato gravíssimo é que não há mais gerentes Van Gogh no call center. Assistentes atendem sem receber pela função e são obrigados a informar aos clientes que são assistentes de gerentes.
Isto ocorre porque os bancários que atendem o segmento de Alta Renda (Select, Gerencial Van Gogh e Assessoria de Investimentos) foram obrigados a atender a enorme demanda do SAC. O Santander lidera as reclamações do Banco Central desde 2013.
“O banco ao invés de resolver o problema com a contratação de mais funcionários prefere aumentar as metas. Além de sobrecarregar os trabalhadores do call center com acúmulo de funções”, afirma a dirigente sindical Carmen Meireles. “Os bancários estão revoltados com essa postura. A maioria estava certa de que havia batido a meta e agora são cobrados por mais”, conclui.
A gestão do Santander é tão confusa que ao mesmo tempo em que aumentou as metas, também proibiu a venda de produtos por causa da longa fila de espera do atendimento.
Pressão de todos os lados – Muitas são as denúncias feitas pelos bancários do call center ao Sindicato. Entre elas, pressão metas, controle do tempo para o uso do banheiro, mudanças drásticas nos horários de entrada, horários flutuantes para refeição, cancelamento de algumas pausas, acúmulo de funções, tempo insuficiente de treinamentos (curso que antes era dado em dois meses, está sendo feito em apenas quatro dias) e falta de preparação para determinados tipos de atendimento.
Outro fato gravíssimo é que não há mais gerentes Van Gogh no call center. Assistentes atendem sem receber pela função e são obrigados a informar aos clientes que são assistentes de gerentes.
Seeb-SP, com edição da Afubesp