Mulheres ganham menos no Brasil que em outros países
Postado em 9 de setembro de 2015
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As mulheres vivem um quadro perverso de desigualdade e discriminação no mundo do trabalho. O salário médio delas nas empresas brasileiras era 40,5% menor do que o dos homens em 2013: R$ 1.507,69 na média para elas, contra R$ 2.118,66 para eles. Os dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas) foram divulgados na sexta-feira 4 e fazem parte da pesquisa Demografia das Empresas feita há dois anos, mas liberada agora.
Ainda de acordo com esse levantamento, a participação delas nas empresas brasileiras passou de 35,5% para 37,7%. Dados do Censo 2010 do IBGE apontavam que as mulheres representavam 51% da população, e os homens, 49%.
A falta de igualdade de oportunidades é gritante também nas instituições e será tema da rodada de negociação da Campanha Nacional Unificada na quarta-feira 9, entre o Comando Nacional dos Bancários e a federação dos bancos (Fenaban).
No mundo – A desigualdade, apesar de existir, é bem menor em outros países. O relatório Progresso das Mulheres no Mundo 2015-2016: Transformar as economias para realizar os direitos, divulgado pela ONU (Organização das Nações Unidas), em abril, mostra que, em média, os salários das mulheres são 24% inferiores aos dos homens. Além disso, o estudo indica que em todas as regiões do mundo elas fazem quase duas vezes e meia mais trabalho doméstico e de cuidados de outras pessoas não remunerados que eles.
A pesquisa da ONU recomenda dez prioridades para a ação pública com o objetivo de diminuir a desigualdade. Dentre elas, que a geração de trabalho decente e a redução da disparidade salarial entre homens e mulheres, o fortalecimento dos mecanismos de proteção social ao longo da vida, a redução e a redistribuição do trabalho doméstico e o investimento em serviços sociais com foco nas mulheres.
Ainda de acordo com esse levantamento, a participação delas nas empresas brasileiras passou de 35,5% para 37,7%. Dados do Censo 2010 do IBGE apontavam que as mulheres representavam 51% da população, e os homens, 49%.
A falta de igualdade de oportunidades é gritante também nas instituições e será tema da rodada de negociação da Campanha Nacional Unificada na quarta-feira 9, entre o Comando Nacional dos Bancários e a federação dos bancos (Fenaban).
No mundo – A desigualdade, apesar de existir, é bem menor em outros países. O relatório Progresso das Mulheres no Mundo 2015-2016: Transformar as economias para realizar os direitos, divulgado pela ONU (Organização das Nações Unidas), em abril, mostra que, em média, os salários das mulheres são 24% inferiores aos dos homens. Além disso, o estudo indica que em todas as regiões do mundo elas fazem quase duas vezes e meia mais trabalho doméstico e de cuidados de outras pessoas não remunerados que eles.
A pesquisa da ONU recomenda dez prioridades para a ação pública com o objetivo de diminuir a desigualdade. Dentre elas, que a geração de trabalho decente e a redução da disparidade salarial entre homens e mulheres, o fortalecimento dos mecanismos de proteção social ao longo da vida, a redução e a redistribuição do trabalho doméstico e o investimento em serviços sociais com foco nas mulheres.
Cláudia Motta, Seeb-SP