Ministro das Comunicações debate Plano Nacional de Banda Larga nesta terça
A internet é fundamental na vida das pessoas. Essa ferramenta facilita a comunicação, permite o compartilhamento de informação, música, livros, conhecimento e mais uma infinidade de produções. Mas, para conseguir velocidade de navegação que atenda a essas necessidades, o brasileiro precisa investir alto, entre R$ 49 e R$ 96.
Por isso, uma das prioridades do governo federal é a implantação do Plano Nacional de Banda Larga, lançado em 2010 pelo Governo Federal. Para falar do PNBL e de outros desafios da comunicação, o ministro das Comunicações Paulo Bernardo estará no Sindicato.
As inscrições para participar já se esgotaram, mas o debate terá transmissão ao vivo via webtv e twitcam pelos sites do Sindicato e da Rede Brasil Atual (www.redebrasilatual.com.br). Perguntas podem ser encaminhadas para debate@spbancarios.com.br.
Internet cara
Levantamento feito pelo Instituto Barão de Itararé, mostra que até 2009 o Brasil possuía apenas 21% das residências conectadas à Internet e com a banda larga bem estreita, pois a velocidade ofertada não passava de 256 kbps em 33% dessas conexões. Uma família brasileira, quando contrata esse serviço, precisa reservar 4,5% do orçamento mensal, por pessoa, para o pagamento. Na Rússia, por exemplo, esse gasto é de cerca de 1,68% e nos países mais desenvolvidos, 0,5%.
Segundo o professor e pesquisador em Cibercultura, Sérgio Amadeu, ainda há outro problema no serviço prestado pelas operadoras de telefonia: vendem uma velocidade que muitas vezes não chega para o usuário. “Além de pagarmos muito caro, compramos uma velocidade que não corresponde ao custo e o principal motivo é a falta de fiscalização desses serviços. Quando reclamamos, as empresas alegam que são variações de acordo com a região onde moramos. Isso não pode continuar acontecendo porque quando compramos um determinado plano é porque ele cabe no orçamento e também porque ele é suficiente para atender nossa necessidade.”
Perfil brasileiro
O levantamento feito com pessoas a partir de 15 anos mostra que a faixa etária que mais acessa a rede no país é a que varia entre 25 e 34 anos de idade (33,7%). Na sequência, vêm aqueles que têm de 15 a 24 anos (29%), depois 35 a 44 anos (21,2%), 45 a 54 anos (10,7%) e 5,3% acima de 55 anos.
As regiões que lideram o acesso são a Sudeste (68%) e a Sul (13%). A região Nordeste, que detém 11% de usuários, tem o maior tempo gasto de navegação na web do país: os internautas gastaram no ano passado 26,3 horas online/mês em média.
No que diz respeito a gênero, homens e mulheres com idade entre 15 e 24 anos gastam o mesmo tempo online durante o mês, numa média de 28,5 horas. Uma das principais conclusões desse levantamento foi a superioridade feminina em idade adulta. Segundo a pesquisa, mulheres com idade entre 35 e 54 anos ficam mais tempo navegando que os homens.
Seeb SP