Iniciados debates do Fórum de Saúde do Santander
Bancários querem soluções concretas para temas como fim das metas abusivas e acesso a informações estratégicas
Com a participação de dirigentes sindicais e cipeiros eleitos, pelo lado dos trabalhadores, e de representantes da área de RH/relações sindicais, da engenharia e de técnicos do trabalho (Sesmt), pelo lado do banco, foi realizada na sexta 10 a primeira reunião de 2011 do Fórum de Saúde e Condições de Trabalho do Santander.
“Foi feita a entrega formal da pauta de reivindicações, que tem três principais eixos: fim das metas abusivas, disponibilização de informações ligadas à saúde e condições de trabalho e a solicitação de esclarecimentos sobre diversos temas, como ponto eletrônico para afastados e exames periódicos e de retorno, entre outros”, diz o dirigente sindical Gilberto Campos.
>>>> Confira a pauta de reivindicações
A diretora do Sindicato dos Bancários de São Paulo Vera Marchioni, que também participou do encontro, destacou a importância do fórum. “Ainda na época do Banespa, lutamos para conquistar esse espaço de debates. E lutamos ainda mais para mantê-lo após a compra do banco pelo Santander, garantindo que constasse no acordo aditivo de trabalho 2009/2011. Trata-se de mais um instrumento para combater e prevenir as doenças ocupacionais e melhorar as condições de trabalho.”}}
Protesto
Os trabalhadores registraram um protesto por conta do tempo da reunião, prevista pelo banco para durar apenas uma hora. “Valorizamos o fórum, tivemos representantes dos bancários de todo o Brasil presentes porque acreditamos que é um instrumento real de melhorias para os trabalhadores. São muitos os assuntos a serem debatidos e aprofundados, e por isso deixamos claro nosso descontentamento para o banco”, disse Gilberto.
Devido à grande quantidade de problemas a serem debatidos, as reuniões, inicialmente previstas para acontecerem a cada três meses, serão mensais, para “limpar” a pauta. “Queremos o comprometimento do banco. A presença de representantes de diversas áreas e o interesse da direção em realizar as reuniões mensalmente são bons sinais, mas é preciso avançar para soluções concretas”, finalizou o dirigente.
Seeb SP