Dívidas do Santander foram temas de reuniões em Florianópolis e Curitiba
Proposta é pressionar novo presidente do banco para resolver pendências com banespianos
A Afubesp e os sindicatos dos bancários de Curitiba e Florianópolis realizaram em 4 e 9 de fevereiro, respectivamente, reuniões com banespianos da ativa, colegas que estão no “pijama” e aposentados dos planos II e V quando várias dúvidas foram esclarecidas.
Foram apresentadas as três grandes dívidas que o novo presidente do Santander, Marcial Portela, será cobrado a resolver: a aplicação do INPC no plano V retroativo a 2001, o serviço passado do Plano II e o pagamento das gratificações semestrais para todos os banespianos.
O caminho proposto pelas entidades para pressionar o novo presidente foi o da mobilização, da denúncia pública e de campanhas pedindo respeito aos brasileiros, principalmente trabalhadores do grupo e, em particular, os banespianos aposentados e os ainda na ativa.
Na sede do sindicato de Florianópolis, os presentes puderem esclarecer, durante mais de duas horas, várias dúvidas sobre a reforma estatutária e as perspectiva para Plano II. Foi definido ainda com o sindicato que outras reuniões serão convocadas para discutir melhor a questão dos atendimentos da Cabesp.
Já em Curitiba, a reunião ocorreu no Centro Cultural do Sindicato, quando, além das informações, foi definida a realização de reuniões permanentes na capital paranaense e também em Paranaguá e Ponta Grossa. O objetivo é organizar um trabalho focado nas conquistas e reivindicações dos banespianos.
Em Florianópolis participaram o presidente da Afubesp, Paulo Salvador, Rita Berlofa e Maria Rosani Hishizumi, que são diretoras do Sindicato dos Bancários de São Paulo e da Afubesp, juntamente com dirigentes do Sindicato local, Hélio Prado e Luiz Fernando. Em Curitiba, além de Paulo Salvador, também estiveram presentes os integrantes da Comissão Nacional dos Aposentados Óliver Simioni e Sérgio Zancopé. Nas duas cidades, o trabalho de valorização dos aposentados teve o apoio decisivo das diretorias sindicais.
Vinícius Souza