Assaltos nas agências do Santander aterrorizam funcionários
Em menos de quinze dias, três agências do Santander foram assaltadas na região do ABC
As agências Barão de Mauá, em Mauá, Senador Flaquer, em Santo André, e Paço Municipal, em São Bernardo do Campo, foram alvos de criminosos nas últimas duas semanas, sempre durante o expediente de trabalho. No caso da agência Paço, os funcionários foram surpreendidos pelos assaltantes num sábado. Por sinal, já tramita na Justiça o questionamento feito pelo Sindicato sobre trabalho aos sábados em São Bernardo. Segundo Eric Nilson, Secretário-Geral do Sindicato e funcionário do Grupo Santander, muitos estão trabalhando sob forte pressão emocional “por terem passado por experiências de violência dentro do banco mais de uma vez”.
Em defesa dos funcionários
O Sindicato cobrou do Banco o remanejamento dos que sofreram o trauma e estão abalados emocionalmente e, portanto, sem condições de permanecerem na agência. Além disso, a entidade exige a emissão da Comunicação de Acidente do Trabalho (CAT). “Embora tenha cumprido parte das reivindicações, o banco burocratiza a emissão do CAT pedindo uma série de pormenores sem importância”, diz Eric. Na tarde do dia 29 de março, em São Paulo, o Comitê de Relações Trabalhistas, grupo de negociação que o Sindicato integra, discutiu com a direção do Santander, em pauta única, as condições de trabalho nas agências.