Segurança: Trabalhadores do Santander ainda sofrem com descaso
Postado em 13 de agosto de 2015
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O Santander continua irredutível em atender as reivindicações de trabalhadores e clientes por mais segurança em uma agência na zona sul da capital paulista, o que tem motivado o Sindicato a manter a unidade fechada desde o dia 29 de julho. Nesta quarta-feira (12) completam-se 15 dias de protesto.
A unidade em questão teve os vigilantes dispensados e as portas giratórias com detector de metal retiradas desde que o Santander resolveu adotar no local a nova configuração de “agência de negócios”, que também priva dos usuários o serviço de atendimento nos caixas.
Detalhe: o local sofreu sete assaltos nos últimos dois anos. E no sábado 1º houve ainda um arrombamento dos caixas eletrônicos. A lei 7.102/1983, que regulamenta a segurança em estabelecimentos financeiros, proíbe que uma agência funcione sem seguranças armados e outras medidas para impedir roubos.
Além da paralisação, o Sindicato vem realizando um abaixo assinado que já conta com centenas de adesões de clientes e usuários cobrando mais comprometimento do banco com a segurança. A unidade é responsável pelo pagamento de mais de mil funcionários do hospital Dante Pazzanese, que se mostram solidários com o protesto e insatisfeitos com a precarização da agência, informa a dirigente sindical Wanessa de Queiroz.
“Ao assinar o documento, muitos clientes relataram que estão insatisfeitos com o atendimento e alguns até afirmaram que gostariam de trocar de banco. Além de não cumprir com a lei de segurança bancária, o Santander tenta economizar expondo clientes e bancários à violência, e ainda por cima não disponibiliza serviço de caixas, o que discrimina uma grande parcela da população”, critica Wanessa. “Isso é um desrespeito com os clientes e bancários. O Santander é uma concessão pública e deve atender a todos os clientes, indistintamente”, acrescenta.
Pouco investimento – Apesar dos lucros bilionários, os bancos investem pouco na segurança. Segundo dados do Dieese com base nos balanços das próprias instituições, Itaú, BB, Bradesco, Caixa e Santander apresentaram lucros de R$ 60,3 bilhões em 2014. Já as despesas com segurança e vigilância somaram R$ 3,7 bilhões, o que representa média de 6,1% em comparação com os lucros obtidos.
A unidade em questão teve os vigilantes dispensados e as portas giratórias com detector de metal retiradas desde que o Santander resolveu adotar no local a nova configuração de “agência de negócios”, que também priva dos usuários o serviço de atendimento nos caixas.
Detalhe: o local sofreu sete assaltos nos últimos dois anos. E no sábado 1º houve ainda um arrombamento dos caixas eletrônicos. A lei 7.102/1983, que regulamenta a segurança em estabelecimentos financeiros, proíbe que uma agência funcione sem seguranças armados e outras medidas para impedir roubos.
Além da paralisação, o Sindicato vem realizando um abaixo assinado que já conta com centenas de adesões de clientes e usuários cobrando mais comprometimento do banco com a segurança. A unidade é responsável pelo pagamento de mais de mil funcionários do hospital Dante Pazzanese, que se mostram solidários com o protesto e insatisfeitos com a precarização da agência, informa a dirigente sindical Wanessa de Queiroz.
“Ao assinar o documento, muitos clientes relataram que estão insatisfeitos com o atendimento e alguns até afirmaram que gostariam de trocar de banco. Além de não cumprir com a lei de segurança bancária, o Santander tenta economizar expondo clientes e bancários à violência, e ainda por cima não disponibiliza serviço de caixas, o que discrimina uma grande parcela da população”, critica Wanessa. “Isso é um desrespeito com os clientes e bancários. O Santander é uma concessão pública e deve atender a todos os clientes, indistintamente”, acrescenta.
Pouco investimento – Apesar dos lucros bilionários, os bancos investem pouco na segurança. Segundo dados do Dieese com base nos balanços das próprias instituições, Itaú, BB, Bradesco, Caixa e Santander apresentaram lucros de R$ 60,3 bilhões em 2014. Já as despesas com segurança e vigilância somaram R$ 3,7 bilhões, o que representa média de 6,1% em comparação com os lucros obtidos.
Seeb-SP