Pandemia de influenza H1N1 chega ao fim, mas ações preventivas devem continuar
A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou nesta terça, dia 10, o fim da pandemia da influenza H1N1, conhecida como gripe suína.
O anúncio foi feito na sede da agência, em Genebra, pela diretora-geral da OMS, Margaret Chan. Ela disse que o fim da pandemia não significa o fim do vírus e alertou que o H1N1 continuará circulando como uma gripe sazonal por vários anos.
Em comunicado, o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, disse que a campanha de vacinação e as medidas de prevenção contribuíram para amenizar a ação do vírus no Brasil.
“Fizemos um imenso esforço conjunto e conseguimos vacinar, em apenas três meses, 88 milhões de pessoas. Isso nos permite ter todos os índices de gripe em queda e a demanda por atendimento médico por doenças respiratórias está menor que o esperado para esta época do ano”, afirmou o ministro.
Prevenção
Apesar do fim da pandemia, o vírus continua a circular pelo mundo e atinge grupos mais vulneráveis ao H1N1, como gestantes, portadores de doenças crônicas e crianças menores de 2 anos. A recomendação da OMS é para que as ações preventivas continuem, principalmente durante o inverno.
Dados
O vírus H1N1 foi detectado em abril de 2009 no México e nos Estados Unidos e se espalhou rapidamente pelo mundo. No Brasil, foram registrados 46.100 casos graves e 2.051 óbitos no ano passado.
De janeiro a julho deste ano foram identificados 793 casos, com necessidade de internação e 95 mortes. O governo federal gastou cerca de R$ 2,5 bilhões para combater a doença.
Érika Soares – Afubesp