Marcha exige correção de 7,7% na tabela do IR e mínimo de R$ 420
Mais de 10 mil trabalhadores devem participar nesta quarta-feira, dia 6, em Brasília, da 3ª Marcha Nacional pela correção de 7,7% da tabela do Imposto de Renda e pelo aumento do Salário Mínimo para R$ 420, promovida pela CUT em conjunto com outras centrais sindicais. Os bancários prometem ser destaque novamente este ano.
Caravanas organizadas por sindicatos e federações do país inteiro levaram os trabalhadores para engrossar a Marcha. Dez ônibus organizados pela CUT-RS partiram do Rio Grande do Sul.
“Mais do que valores e índices, buscamos estabelecer uma política de valorização permanente do salário mínimo, que seja assumida enquanto política de Estado, não de governo”, declarou o presidente nacional da CUT, Artur Henrique, durante entrevista coletiva acompanhada pelo secretário-geral, Quintino Severo, e pela secretária de Política Sindical, Rosane Silva.
O presidente da CUT assegurou que a correção da tabela do Imposto de Renda é uma questão de justiça social, “principalmente porque durante o governo Fernando Henrique a tabela foi mantida congelada, praticando uma elevação da arrecadação com base numa maior tributação dos assalariados. Com o reajuste de 7,7%, vamos repor a inflação que falta do governo Lula, garantindo mais dinheiro no bolso do trabalhador”.
A concentração das delegações dos bancários e das outras categorias começa às 9h, no estacionamento do estádio Mané Garrincha (Eixo Monumental – Asa Norte). Uma hora depois, os trabalhadores partem em caminhada rumo à Esplanada dos Ministérios, onde será realizado ato político.
Na quinta-feira, um dia após a Marcha, os dirigentes das centrais realizam uma série de audiências com ministros e lideranças parlamentares para a entrega oficial da pauta de reivindicações. As reuniões marcam o início das negociações.
Veja abaixo as bandeiras desta 3ª Marcha:
– Reajuste do salário mínimo dos atuais R$ 350 para R$ 420 em março de 2007.
– Correção da tabela do Imposto de Renda em 7,7%, como forma de zerar as perdas inflacionárias do primeiro mandato do governo Lula.
– Criação de uma política de Estado para a valorização permanente do salário mínimo, com o objetivo de elevá-lo aos valores defendidos pelo Dieese.
fonte: SindBancários com informações da CUT e Contraf-CUT






