Bienal de Arte de São Paulo repensa a humanidade

Até o dia 11 de janeiro de 2026, o Pavilhão Ciccillo Matarazzo no Parque do Ibirapuera, recebe a 36ª Bienal de São Paulo com visitação gratuita. Intitulada Nem todo viandante anda estradas – Da humanidade como prática, a mostra é dividida em seis capítulos, trazendo trabalhos do mundo todo e obras imersivas. A dica para aproveitar a mostra em sua plenitude é vestir roupas e calçados confortáveis e reservar pelo menos umas três horas do seu dia para percorrer o Pavilhão.
Segundo os organizadores, a proposta central desta edição é repensar a humanidade como verbo, uma prática viva, em um mundo que exige reimaginar as relações, as assimetrias e a escuta como bases de convivência. “O público é convidado a experimentar a humanidade como ação, verbo que se conjuga no plural, e a levar consigo a certeza de que todo encontro pode ser ponto de partida para novas formas de viver juntos.”
Entre os destaques, está uma iniciativa inédita na história da Bienal de São Paulo, desenvolvida em parceria com a plataforma WAVA. O projeto Aparições utiliza-se de tecnologia de realidade aumentada, fragmentos, extensões e ecos das obras da Bienal de São Paulo se manifestam no Parque Ibirapuera e em locais específicos ao redor do mundo, escolhidos pelos próprios participantes – como as margens do Rio Congo, a fronteira entre México e Estados Unidos, parques urbanos de São Paulo ou cidades na África e na Ásia. Pelo aplicativo, os visitantes podem acessar os trabalhos somente nos locais determinados, criando uma experiência sensorial e globalmente acessível.
Acesse a programação completa em 36.bienal.org.br/agenda.
Foto: Divulgação Bienal de São Paulo