Santander não respeita direitos dos trabalhadores chilenos
Durante a 4.ª Reunião da Coordenadora Sindical Ibero-americana do Grupo Santander, realizada nos dias 7 e 8 deste mês, os dirigentes da Csteba/CUT, Joaquin Abarzua e Marcelo Rojas, falaram sobre uma série de irregularidades cometidas pelo grupo no Chile que ferem a liberdade sindical e outros direitos dos trabalhadores, como a fraude sistemática pela distorção das Jornadas de Trabalho, o não respeito às decisões judiciais relacionadas ao trabalho, a perseguição a mulheres grávidas para negociar “saídas voluntárias” e demissão, discriminação e perseguição a dirigentes sindicais.
Por isso, os participantes do evento – que também contou com a presença de representantes sindicais do Brasil, Espanha, Portugal, Argentina, Paraguai, Uruguai, México e Colômbia – redigiram e enviaram um ofício ao presidente do grupo, Emílio Botin, onde foram listadas as ações, executadas pelo banco, que ferem as convenções da OIT (Organização Internacional do Trabalho).
No Brasil – Os trabalhadores brasileiros também sofrem com a política desumana do Santander. As irregularidades cometidas pelo banco no Brasil atingem funcionários da ativa – como o não pagamento de horas extras, imposição de metas abusivas, assédio moral e demissão de funcionários portadores de doenças ocupacionais – e aposentados pré-75 que estão há três anos sem reajuste.
Veja abaixo, íntegra do documento enviado a Emílio Botin:
SENOR EMILIO BOTIN
PRESIDENTE GRUPO SANTANDER
PRESENTE
Hemos sido informado por los dirigentes sindicales de La Federación de Sindicatos del Grupo Santander de Chile. La práctica sistemática de violaciones a los Derechos y Libertades Sindicales, de la Institución que usted dirige y que sus representantes del Santander en Chile, se han preocupado de implementar en contra de los trabajadores y sus organizaciones.
Las infracciones que se repiten permanentementes, entre otras muchas, dice relacion com lo siguente :
1) Presiones ilícitas para NO sindicalizarse y despidos de Trabajadores por ejercer este Derecho;
2) El NO respeto de Los fallos judiciales laborales;
3) Quebrantamientos de las disposiciones legales para negociar colectivamente;
4) Imposiciones de Convenios Colectivos y Represálias a quienes no lo acepten;
5) Fraude permanente para ocultar el verdadero Empleador o Simulacion;
6) Fraude mediante el aumento extremo del “Personal de Confianza“ para impedir el Derecho a Negociar y para evitar el Pago de Horas Extraordinarias;
7) Fraude sistemáticos en la distorsion de las Jornadas de Trabajo;
8) Aplicar el temor permanente en los Trabajadores para impedir el ejercicio Libre de Derechos;
9) Promocion de un “Sindicalismo AD-Hoc“ funcional a los intereses de la Empresa;
10) Despido, Discriminacion y Persecucion a Dirigentes Sindicales;
11) Persecucion a Mujeres embarazadas para negociar la “ Salidas Voluntarias“;
12) Despidos de Trabajadores con licencias medicas por ejercer su Derecho a la Salud.
Este tipo de acciones significa un precedente muy negativo y VIOLA LOS CONVENIOS INTERNACIONALES DE LA OIT; en particular el 87 y 98 ,que el Estado Chileno ratificó.
Además significa NO respetar las leyes laborales de CHILE, y de colocarse al margen del ESTADO DE DERECHO.
Solicitamos impartir las instrucciones que correspondan para lograr instalar el DIALOGO en benefício de las buenas relaciones internas y de un trato digno a los TRABAJADORES Y SUS ORGANIZACIONES SINDICALES.
São Paulo – Brasil, 08 de octubre de 2004
fonte: Érika Soares – Afubesp






