Grupo de Trabalho de Segurança Bancária do RS volta a se reunir
O Grupo de Trabalho (GT) de Segurança Bancária, formado pela Secretaria da Justiça e da Segurança (SJS) do RS, a pedido do Sindicato dos Bancários de Porto Alegre e Região e da Federação dos Bancários do RS, ouviu na segunda-feira, dia 3, as propostas dos bancários e vigilantes para a melhoria das condições de segurança nos bancos, financeiras, cooperativas de crédito e correspondentes bancários.
O diretor do sindicato e da Afubesp, Ademir Wiedekehr, entregou uma cópia da Carta de Curitiba, que reúne as resoluções do 2º Seminário Nacional de Segurança Bancária, promovido pela CNB-CUT nos dias 24 e 25 de março, na capital paranaense. O documento possui reivindicações aos bancos, como a instalação de portas giratórias na entrada das agências, colocação de câmeras de vídeo com monitoramento fora das agências, proibição do transporte de numerário por bancários e fim da guarda de chaves do cofre por tesoureiros e gerentes, destacou Ademir.
Os representantes dos vigilantes apoiaram as propostas dos bancários, como a obrigatoriedade de dois vigilantes em cada agência ou posto de serviço. Eles também defenderam a aprovação de um projeto de lei, em tramitação na Assembléia Legislativa do RS, que prevê a necessidade de vigilância nas lotéricas.
A reunião, que foi a segunda do GT, foi coordenada pelo major Ângelo Antônio Vieira da Silva, diretor substituto do Departamento de Relações Institucionais da SJS. Ele prometeu analisar as propostas apresentadas por bancários e vigilantes e convocar nova reunião para definir a continuidade dos trabalhos.
O major apresentou, somente para conhecimento dos integrantes do GT, as estatísticas dos assaltos a bancos, postos de serviço e lotéricas nos últimos anos. Os números apontam que caíram os roubos em agências, enquanto subiram as ações dos assaltantes em postos de serviços e, principalmente, em lotéricas. Esses dados comprovam que a falta de equipamentos de segurança aumenta a incidência de crimes, mostrando que as instituições financeiras precisam investir mais em segurança para proteger a vida de bancários, vigilantes e clientes, avaliou o representante dos bancários.
Novamente os representantes dos banqueiros e financeiras não compareceram nem enviaram justificativas. Também não participaram os lotéricos, que tinham comparecido na primeira reunião. A ausência da Polícia Federal igualmente foi lamentada pelos bancários. Afinal são os federais que aprovam ou não o plano de segurança das agências e postos de serviço, ressaltou Ademir.
fonte: Seeb Porto Alegre






