Comitê Betinho conquista Primeiro Lugar no 1º Prêmio Cidadania Viva
Com o projeto Água Transformando Vidas, baseado na experiência de parcerias para a construção de cisternas (recipientes para coletar águas das chuvas e dos carros-pipa no semiárido brasileiro), o Comitê Betinho conquistou o primeiro lugar na Categoria Livre, do 1º PRÊMIO CIDADANIA VIVA, no qual se inscreveram 82 entidades, das quais 10 foram premiadas. A cerimônia de entrega ocorreu em 4 de setembro, no Parlamundi LBV, em Brasília.
Ao receber, Zé Roberto Barboza, presidente voluntário do Comitê, falou: “…o nosso padrinho, Betinho (sociólogo Herbert de Souza, idealizador da Ação da Cidadania), é forte. Coube a nós a honra de levar o seu nome em todos esses anos”. Ele lembrou que foi Betinho quem conseguiu unir a solidariedade com a luta para a conquista de políticas públicas. Segundo ele, é dever de todos nós nos empenharmos para construção de um mundo melhor. “O prêmio vai se transformar em 11 cisternas que irá beneficiar diversas pessoas”, finalizou.
O Comitê concorreu ao prêmio por indicação de Sandra Regina de Miranda, diretora do Comitê e ex-funcionária do Banespa. “Tenho orgulho de participar do Comitê desde o seu início e sua continuidade por quase 23 anos demonstra o espírito de solidariedade dos banespianos, que carrego até hoje no Banco do Brasil”, comenta.
“Pela envergadura das entidades que instituíram o Prêmio, o Instituto Viva Cidadania e a ANABB Associação Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil esse reconhecimento é um marco na história do Comitê”, considera Zé Roberto.
Sobre a premiação
O 1º Prêmio CIDADANIA VIVA reconheceu projetos que promovem a superação das dificuldades enfrentadas por comunidades carentes, prestigiando ações que incentivam o exercício da cidadania e a melhoria da qualidade de vida de indivíduos e coletividade. Ao todo, foram distribuídos R$ 100 mil em prêmios, além de troféu exclusivo e certificados de participação.
A comissão julgadora foi formada por representantes de quatro entidades: Roberta Abreu, do Instituto Bancorbrás; Paulo Eduardo Mendes de Lima, da AFABB/DF; Humberto de Almeida Maciel, da Fundação Banco do Brasil; e Clodoaldo Soares do Nascimento, da FENABB.
O evento foi abrilhantado pela participação da Orquestra do Instituto Reciclando Sons, formada por adolescentes e jovens da Cidade Estrutural, uma das áreas mais carentes do Distrito Federal. O grupo utiliza a música como instrumento de educação, ressocialização, geração de renda e inclusão social em uma área erguida sobre o maior depósito de lixo da América Latina.