Banespa lucra R$ 330,9 milhões no primeiro trimestre deste ano
O Banespa encerrou o primeiro trimestre do ano com lucro líquido de R$ 330,912 milhões, resultado 1,1% acima do realizado entre janeiro e março de 2004. O retorno anualizado sobre o patrimônio líquido, de R$ 6,010 bilhões, ficou em 22,02%, abaixo dos 26,8% alcançados em igual período do ano passado. Procurada, a instituição preferiu não comentar os números – que foram comunicados à Bovespa.
O resultado bruto da intermediação caiu 6,32% entre um primeiro trimestre e outro, para R$ 763,330 milhões, enquanto as receitas com prestação de serviço tiveram um acréscimo de 35,6%, a R$ 339,650 milhões. Na ponta de despesas, os gastos administrativos e de pessoal aumentaram 21%, a R$ 744,612 milhões. A carteira de crédito (incluindo outros créditos, mas desconsiderando fianças e avais) cresceu 29% de março de 2004 para março de 2005, chegando a R$ 12,894 bilhões. As despesas com provisões para créditos de difícil liquidação ganharam um reforço de 20,0%, a R$ 107,492 milhões.
Resultados globais – Em Madri, o grupo espanhol Santander, dono do Banespa, anunciou um lucro líquido de € 1,185 bilhão, um incremento de 38,52% em relação a igual intervalo no ano anterior. No consolidado, incluindo as demais empresas no Brasil, o País respondeu por ganhos de € 134,9 milhões, queda de 1,52% em relação ao primeiro trimestre de 2004 pelo efeito câmbio. Em valores absolutos foi o maior resultado do Santander na América Latina.
Segundo comentários constantes no relatório da administração, o forte crescimento do negócio com clientes no Brasil compensou a débil evolução do negócio financeiro. Na América Latina, o lucro chegou a € 421,7 milhões, um crescimento de 8,8% em 12 meses.
No conjunto, os resultados do Santander foram impulsionados pela incorporação do britânico Abbey, que contribuiu com um resultado de € 153 milhões. Desconsiderando a aquisição, os ganhos do conglomerado teriam, ainda assim, crescido 20,6%. Ao fim do primeiro trimestre, a carteira de crédito do grupo somava € 370,061 bilhões. Na América Latina, o crescimento foi de 23%, com fortes altas no Brasil (33%), México (24%) e Chile (13%).
fonte: Gazeta Mercantil






