Lançada revista em quadrinhos da Turma da Mônica “Toda criança quer ser criança”
“Toda criança quer ser criança” é o nome do gibi da Turma da Mônica lançado pelo Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (FNPETI) na sexta-feira, dia 22, no Sindicato dos Bancários de São Paulo.
O projeto, executado pela Maurício de Souza Produções, foi patrocinado pela Afubesp em conjunto com a Associação Nacional dos Magistrados do Trabalho (Anamatra) e a Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho (ANPT). O Comitê Betinho de Funcionários do Santander Banespa, o Sindicato dos Bancários de São Paulo e a Fundação Abrinq apóiam a iniciativa.
Durante o lançamento do gibi, o presidente licenciado da Afubesp, Cido Sério, informou que a entidade tem feito vários trabalhos em prol da criança e do adolescente. Porém, reconheceu que ainda há muito a fazer “para vencer estas questões que machucam a sociedade”. O dirigente falou do desejo de construir um mundo melhor. “Um mundo novo, onde sejam respeitados os direitos de brincar e estudar de todas as crianças”.
No ano passado, a Afubesp, em parceria com o Comitê Betinho, também patrocinou a produção de 30 mil exemplares do gibi “Turma da Mônica em: Estatuto da Criança e do Adolescente”, que foram distribuídos a entidades que atuam na área.
O gibi “Toda criança quer ser criança”
Com tiragem de 85 mil exemplares, o gibi “Toda criança quer ser criança” será distribuído pela Fundação Abrinq a onGs e instituições parceiras para ser usado como mais uma ferramenta de sensibilização e conscientização no combate ao trabalho infantil.
Na revistinha, os personagens da Turma da Mônica conhecem Benedito, menino que ajuda os pais a catar materiais recicláveis no lixão e nunca tempo para brincar. Na história Anjinho conta à turma que esta é a realidade de muitos pequeninos e explica que criança precisa de tempo para estudar, aprender e brincar.
Trabalho infantil
De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), o trabalho infantil é crime. A luta contra esta prática começou na década de 90 e, atualmente, o Brasil é considerado referência mundial no combate à exploração de crianças.
Segundo dados da Organização Mundial do Trabalho (OIT), o trabalho de crianças entre cinco e nove anos de idade caiu em 60,9%, no período de 1992 a 2004. A taxa entre dez e 17 anos também baixou em 36,4% no mesmo período.
fonte: Érika Soares – Afubesp