Bancários de São Paulo devem usar vermelho na quarta

Bancários dão mais uma mostra de união e luta aos patrões e à sociedade, no trabalho e na assembléia de amanhã. Participe. Em resolução tirada da assembléia do dia 14, a categoria bancária tem mais uma oportunidade de protestar contra a intervenção do Estado na campanha salarial deste ano: nesta quarta-feira, véspera do julgamento do dissídio coletivo dos funcionários do Banco do Brasil e da Caixa Federal, todos os trabalhadores do sistema financeiro – sejam de bancos públicos, sejam de bancos privados – devem usar vermelho.

O Sindicato e a Executiva Nacional dos Bancários exigem a reabertura das negociações com a Fenaban para a construção de uma nova proposta que contenha: o não desconto dos dias parados, cláusula econômica que combine índice e abono e reabertura das negociações para as questões específicas do BB e da Caixa.

Vermelho neles – O uso do vermelho será a forma de mostrar ao setor patronal e aos juízes do Tribunal Superior do Trabalho que os bancários repudiam o recurso ao Judiciário para buscar o desfecho da atual campanha, em vez da solução em mesa de negociação. A categoria já havia atingido a maturidade nas relações com os patrões, pois há 20 anos as cláusulas econômicas e sociais que formam sua convenção coletiva (nacional) foram todas estabelecidas a partir do diálogo, do entendimento e da luta dos trabalhadores.

“É importante manter a disposição de luta, pois acreditamos na negociação e na organização dos bancários. Consideramos ser esta a melhor maneira de se construir uma convenção coletiva à altura das necessidades e da dignidade da categoria. O vermelho mostrará o repúdio à intransigência dos patrões e ao julgamento do dissídio coletivo do BB e da Caixa”, convoca o presidente do Sindicato, Luiz Cláudio Marcolino.

Assembléia – Amanhã, a partir das 18h, nova assembléia decide o destino da campanha salarial. É com o seu voto consciente, somando-se aos dos demais, que vão apontar os rumos do movimento. Como a decisão da maioria é sempre acatada, democraticamente, não deixe que decidam por você.

fonte: Folha Bancária – Seeb SP