Um poema saudoso sobre o Banespa

O banespiano Floriano Rozanski enviou para a Afubesp o poema saudoso que escreveu este ano sobre o Banespa. Parte dele foi publicado na edição 65 do jornal Dignidade junto com um pouco de sua história. Clique aqui para ler o jornal completo.
Agora, os versos são compartilhados na íntegra para que todos possam ler.
Banespa Eterno
Floriano Rozanski /2021
Ainda paira no ar
Expressão de incrédula surpresa
O que aconteceu com minha empresa ?
Após décadas de liderança
Restou somente a lembrança…
No plano das suas atividades
Abriu unidades
Nas grandes cidades
E nas regiões pioneiras
Financiando a indústria
O comércio e a agricultura
Em terras brasileiras
Em sua pujante trajetória
Abriu agencias no exterior
Nova York, Paris, Londres, Moscou
Incrementando a economia brasileira
Em terras estrangeiras.
Mas o que aconteceu com minha empresa?
Aconteceu que ela foi presa
De jogo político rasteiro
Sugaram-lhe os cofres
Drenaram-lhe o dinheiro
Corroeram-lhe as reservas
Deixando-a ilíquida
No mercado financeiro
Seu preço final
Simbólico
Um real
Foi o que custou
Ao governo federal
Assim foi desmontado
O Banco Gigante do Estado
De políticos, canalhas e tiranos
Uma quadrilha formada
Cujo rasteiro plano
Com apoio do Estado
Com aval federal
Causou-lhe a queda fatal
E embora tenaz luta judicial
Com cabeças brancas no tribunal
O Gigante caiu
E não mais levantou…
Século novo, ano vinte e um
Seu nome nunca esquecido
Continua chama forte
Que arde de sul a norte
Em milhares de corações
Dos que nele prestaram labor.
Gente do país inteiro
Das capitais, litoral e interior
E até do exterior
Irmanados, cultivam a memória
Do gigante e da sua história
E das perenes lembranças
Dos seus dias de glória…