TST: Bancos lideram ranking de reclamações trabalhistas
Os bancos estão no topo de uma lista que inclui todas as instituições publicas e privadas do Brasil divulgada em março pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST). O ranking mostra as instituições que, além de terem desrespeitado as leis trabalhistas do país e terem sido condenadas por isso, fazem de tudo para não pagar aos seus ex-funcionários o valor definido pela Justiça.
O Grupo Santander Banespa, com 4.253 ações trabalhistas no TST, é o segundo colocado no ranking (perdendo apenas ao INSS, com 4.345), seguido pelo Banco do Brasil (3.400), Itaú (2.523) e a Caixa Econômica Federal (2.297). Outros bancos como o Unibanco, Bradesco e ABN Real figuram entre os vinte mais reclamados pelos funcionários em todo o pais.
Desperdício – Quando um trabalhador vence uma ação trabalhista, a empresa derrotada pode recorrer da decisão no tribunal superior do seu estado. Após nova derrota, ela ainda tem a opção de recorrer ao TST, em Brasília, órgão máximo do poder Judiciário e última instância de apelação.
O problema é que a maior parte das decisões sobre as ações que chegam ao TST não têm chance alguma de ser revertida significando apenas desperdício do dinheiro público, colaborando para o acúmulo de processos e na demora para o julgamento de outras ações realmente importantes. A razão pela qual estas empresas recorrem à instância máxima é simplesmente demorar mais para pagar as indenizações definidas pela Justiça, comprometendo todo o funcionamento do aparelho do Poder Judiciário.
Bancos lideram reclamações trabalhistas
1º – INSS
2º – Grupo Santander Banespa
3º – Banco do Brasil
4º – Itaú
5º – Caixa Federal
12º – Unibanco
13º – ABN Real
19º – Bradesco
fonte: Folha Bancária