Trinta anos sem o jornalista Wladimir Herzog
Nesta terça-feira, dia 25, se completam 30 anos que o jornalista Wladimir Herzog foi assassinado pela ditadura militar, nos porões da delegacia de polícia da Avenida Tutóia, em São Paulo, onde funcionava a Operação Bandeirantes (Oban), então comandada pelo Coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra.
Herzog, que era diretor da TV Cultura, de São Paulo, foi preso em 24 de outubro de 1975, acusado de “subversão” por ser filiado ao Partido Comunista Brasileiro. No dia seguinte ele foi torturado e morto por agentes da repressão.
O assassinato de Herzog foi um marco para o início do fim da ditadura militar no Brasil, tamanha a indignação e mobilização que causou. A data deve ser sempre lembrada, a fim de que regimes de exceção continuem sendo combatidos, em nome da democracia, da liberdade de expressão e dos direitos humanos.
A CUT, assim como ocorre em todo o Brasil hoje, lembra o assassinato de Wladimir Herzog como uma bandeira em nome da liberdade. E em nome da memória brasileira, que não pode deixar de sempre denunciar que compatriotas inocentes foram assassinados e torturados por um regime cruel, uma “página infeliz de nossa história”, que não deve, nunca, se repetir.
fonte: Central Única dos Trabalhadores