Termina julgamento para dissídios coletivos dos bancários do BB e da CEF
Na tarde de hoje (21), foi realizado os julgamentos dos dissídios coletivos para os funcionários do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal. O TST (Tribunal Superior do Trabalho) considerou a greve abusiva, mas sem reflexos no contrato de trabalho. Os ministros decidiram manter a proposta apresentada pela Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) que prevê índice de reajuste de 8,5% e mais R$ 30 para quem ganha até R$ 1.500, assim como as demais verbas salariais. Eles também concederam um abono de R$ 1.000 para todos os empregados das duas instituições.
Ficou definido, ainda, que os dois bancos irão abonar 50% dos dias parados, enquanto a outra metade será compensada, mediante critérios que devem ser acertados entre as instituições e as entidades. Sendo assim, o Banco do Brasil será obrigado a devolver os cinco dias (referente ao mês de setembro) que foram descontados, ontem (20), dos salários dos bancários.
Em relação à PLR (Participação dos Lucros e Resultados), os juízes reafirmaram que este ponto deve ser negociado entre o banco e a representação dos funcionários, assim como as questões específicas de cada empresa.
O presidente da CNB/CUT, Vagner Freitas, que acompanhou os julgamentos no prédio do TST, em Brasília, destaca que para reabrir as negociações e conquistar todas as cláusulas já negociadas é preciso manter a mobilização.
A Executiva Nacional dos Bancários volta a se reunir amanhã (22) e deve orientar a retomada das mobilizações para garantir o retorno das negociações e forçar os bancos a melhorarem a proposta.
fonte: Érika Soares – Afubesp