Depois de dois dias de greve, os vigilantes retornam nesta quinta-feira, 5, aos postos de trabalho, em atendimento à decisão do TRT–SP (Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo). A sentença prevê para as 15 horas o julgamento do dissídio coletivo que determinará os termos do acordo entre empresas e trabalhadores.
A greve dos vigilantes, que chegou a contar com adesão de 30 mil pessoas, teve o apoio dos sindicatos dos bancários de São Paulo, Osasco e região, que também atuaram para que as agências permanecessem fechadas enquanto durasse o movimento.
Alguns bancos optaram por burlar a lei e manter agências abertas sem a presença de vigilantes e, em alguns casos, com esses profissionais sem o devido uso de farda e itens de segurança.
Diante da situação, a Fetec/CUT-SP orientou os sindicatos a registrarem queixas nos distritos policiais sobre a ocorrência do problema e, na falta de um pronto atendimento nas delegacias, posterior encaminhamento de ofício à secretaria de Segurança Pública do estado de SP, comunicando o fato e solicitando medidas cabíveis.
Em função das irregularidades ocorridas na capital paulista, o Sindicato comunicou as irregularidades à polícia federal que, por sua vez, notificou os bancos infratores, alertando-os sobre a expressa proibição de abertura e funcionamento das agências sem vigilantes ostensivos e armados.
fonte: Lucimar Cruz Beraldo – Fetec/CUT-SP
