Tecnologia: Santander descumpre acordo durante mudanças para Altec e Produban
O Santander está dando dor de cabeça aos cerca de 35 trabalhadores do setor de tecnologia do banco durante mudanças para as empresas Produban e Altec. Durante o processo, o banco informou ao Sindicato dos Bancários de São Paulo que os funcionários não perderiam, na mudança, qualquer um de seus direitos como bancários e os que não quisessem ir para outra empresa seriam remanejados para outra área do banco. Mas, infelizmente, não é o que está acontecendo.
O Sindicato recebeu denúncia de que, para ir para uma das empresas, o trabalhador enquadrado no quadro de carreira antigo está sendo coagido a realizar a migração para o outro quadro do banco. E pior, estão sendo ameaçados de demissão pelos seus gestores caso não realizem a migração.
Foi o que aconteceu na última sexta-feira, 28 de março, quando um bancário com avaliação de desempenho 4 e 5 – maiores notas – foi demitido. Mesmo após manifestar interesse em ir para uma das empresas, o banco não realizou a transferência porque ele não havia feito a migração do quadro de carreiras. E agora, dispensou-o.
“É um absurdo o banco não cumprir com sua palavra e desrespeitar os trabalhadores depois de garantir que as pessoas iriam para a Produban e Altec sem nenhuma alteração em seus direitos e com a opção de remanejamento”, diz o diretor do Sindicato, Mário Raia.
Orientação – O bancário deve consultar o Sindicato em casos de dúvidas antes de assinar qualquer documento que autorize sua mudança para outra empresa ou para o outro quadro de carreira. O telefone da Central de Atendimento do Sindicato é 3188-5200.
Incoerência – O Santander se nega a pagar a Participação nos Lucros e Resultados proporcional aos bancários aposentados em 2007. Todos os trabalhadores que contribuíram em determinado período com os resultados do banco têm direito a receber sua fatia desta participação, inclusive os demitidos por justa causa, que já recebem. “O banco sempre reforça que o maior valor do Santander é o funcionário. Você acredita? Esses trabalhadores devem procurar o Sindicato para brigar pelos seus direitos na Justiça, não lhes resta outra opção”, diz Mario Raia.
fonte: Seeb SP