Taxa de desemprego cai para 10,2% e renda sobe 1,3%
A taxa de desemprego nas seis regiões metropolitanas do país passou de 10,4% em abril para 10,2% em maio, segundo a Pesquisa Mensal de Emprego do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgada quinta-feira, dia 22. Já a renda do trabalhador subiu 1,3% em relação ao mês anterior.
A taxa de desemprego metropolitano repete a variação de igual mês do ano passado e representa a menor para os meses de maio desde 2003. O IBGE, no entanto, considera a taxa como “estabilidade estatística”.
Na comparação regional em relação a abril, o instituto observou variação significativa da taxa de desocupação apenas na região metropolitana de Recife (de 16,5% para 15,0%).
Já no confronto com maio do ano passado, duas regiões apresentaram alteração no indicador: Recife (de 12,8% para 15,0%) e, com movimento inverso, Salvador (de 15,9% para 13,5%). Nas demais regiões, o quadro foi de estabilidade.
Segundo o IBGE, nenhuma atividade apresentou alteração significativa no número de ocupados na comparação com abril. Porém, na comparação anual, o desempenho de serviços prestados à empresa, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira, obteve um crescimento de 6,3%.
Em termos de qualidade de trabalho, na comparação anual, o contingente de trabalhadores com carteira de trabalho assinada no setor privado cresceu cerca de 3,8%.
Já o poder de compra da população ocupada aumentou 1,3% em maio em relação a abril. O rendimento médio real (estimado em R$ 1.027,80) teve ganho real de R$ 13,57 em relação a abril. Em relação a maio de 2005, o aumento foi de 7,7% (ganho de R$ 60,18).
Por região, houve avanço em todas as regiões em relação ao mês anterior: Recife (4,5%), Salvador (0,6%), Belo Horizonte (2,1%), Rio de Janeiro (0,5%), São Paulo (1,6%) e Porto Alegre (1,5%). O mesmo ocorreu no confronto com o ano passado: Recife (14,8%), Salvador (6,8%), Belo Horizonte (5,2%), Rio de Janeiro (6,3%), São Paulo (9,5%) e Porto Alegre (5,9%).
Em relação a abril, os trabalhadores com carteira de trabalho assinada no setor privado tiveram aumento de 1,4% no rendimento médio, para R$ 1.042,80. Os empregados sem carteira de trabalho assinada no setor privado viram baixa de 3,6%, para R$ 634,40. Os trabalhadores por conta própria ficaram com rendimento 1,9% maior, de R$ 822,30.
Na comparação com o ano passado, houve aumento de 6,7% no rendimento dos trabalhadores com carteira assinada. Os trabalhadores sem carteira ficaram com renda 2,6% maior e os trabalhadores por conta própria tiveram aumento de 12,4%.
fonte: Valor Econômico