“Spread” bancário permanece nas alturas
Após o anúncio feito ontem pelo Copom (Comitê de Política Monetária), do corte de 0,25% na taxa básica da Selic, alguns bancos anunciaram também que reduziram seus juros. A diferença é que, enquanto a primeira caiu para 12,50% ao ano, ou menos de 1% mensal, o Banco do Brasil “baixou” a taxa máxima do cartão de crédito e cheque especial, de 7,66% para 7,64% ao mês.
No Bradesco, o juro máximo do cheque especial “caiu” de 8,01% ao mês para 7,99%. O percentual cobrado no crédito pessoal foi “reduzido” de 5,57% ao mês para 5,55%.
Para o presidente da Contraf-CUT, Vagner Freitas, existe uma diferença muito grande entre o custo que os bancos têm para captar o dinheiro e o que cobram nos empréstimos. “Isso sufoca toda a economia”, critica.
Ele avalia que os bancos públicos não estão cumprindo seu verdadeiro papel, “já que podem induzir uma queda muito maior nos juros”.
fonte: Contraf-CUT