Sindicato dos Bancários de São Paulo cobra isonomia de direitos a lesionados
O Sindicato dos Bancários de São Paulo está intensificando a campanha para que os bancários afastados por doença adquirida no trabalho tenham os mesmos direitos dos demais funcionários.
São milhares de trabalhadores que, depois de contraírem doenças como as Ler/Dort ou transtornos mentais, em função de condições inadequadas de trabalho, extrapolação da jornada e o assédio moral imposto pelos bancos, ainda têm de enfrentar a redução de vários direitos conquistados pela categoria.
O tíquete-refeição (R$ 13,42), por exemplo, é suspenso após o 15º dia de afastamento do bancário pelo INSS. A cesta-alimentação (R$ 230) deixa de ser concedida após seis meses de afastamento. A Participação nos Lucros e Resultados (no mínimo 80% do salário mais R$ 800, pelo acordo firmado com a Fenaban) cai para 1/12 por mês trabalhado.
“O bancário não fica doente porque quer. Ele fica com a saúde debilitada em função das condições no ambiente de trabalho e do ritmo intenso imposto pelos bancos”, afirma o secretário de Saúde do Sindicato, Walcir Previtale Bruno. “Nossa reivindicação é que os lesionados mantenham todas as conquistas da categoria, sem qualquer tipo de redução.”
fonte: Seeb SP