Germano Oliveira
SÃO PAULO, 12 (Agência O GLOBO) – Aproximadamente 10 mil servidores públicos estaduais estão neste momento defronte a Assembléia Legislativa de São Paulo para protestar contra o projeto do governador Mário Covas (PSDB) que está sendo apreciado pelos deputados estaduais e que visa aumentar a tributação do sistema previdenciário estadual. De acordo com o projeto, os servidores estaduais passarão a ter um desconto de 14% do salário para a contribuição previdenciária do estado, contra a atual alíquota de 6%.
Os funcionários públicos estão descontentes pois um professor, por exemplo, que sofria um desconto mensal de R$ 50,00 na folha de pagamento, passará a ter um desconto de R$ 100,00 em folha a partir do momento em que a Assembléia aprovar o novo projeto de Previdência do estado, que foi encaminhado por Covas à Assembléia no final de junho.”
Nota da Redação. Como diz o ditado “deixe estar jacaré, a lagoa há de secar”. Mais uma categoria está dando o troco pela persistência de Covas na adoção de medidas impopulares.
A propósito, Covas deve mais uma para os banespianos, que será cobrada com juros e correção monetária. Não contente por entregar o Banespa ao governo federal, recentemente teve a desfaçatez de cobrar, pela imprensa, agilidade na privatização. E ainda chantageou afirmando que se o governo ainda não privatizou o Banespa ele também podia não pagar a parcela mensal que o Estado de São Paulo deve à União por conta do acordo da dívida.
Se ele prefere dobrar a espinha para FHC e não quer seguir o exemplo dos governadores oposicionistas, que pleiteiam a renegociação das dívidas dos seus estados, ainda vai ter de arrumar muita desculpa esfarrrapada para explicar o calote. Quanto à segunda punhalada no Banespa, os funcionários do banco que resistem há quase
fonte: AFUBESP
