Seminário constrói propostas para segurança bancária
“Bancário não é alvo, cliente não é escudo. A vida não tem preço”. Sob esse mote, o Seminário Nacional de Segurança Bancária, promovido pela CNB/CUT nesta quinta-feira, dia 25, em São Paulo, debateu os principais problemas enfrentados pela categoria e diagnosticou que seqüestros, assaltos, falta de segurança nos auto-atendimentos, falta de equipamentos e portas com detectores de metal, falta de vigilantes, doenças psíquicas e demissões são os mais relevantes.
Um agravante para os problemas, apesar do esforço dos sindicatos, é a falta de informação das Secretarias de Segurança Pública, ou congêneres, que não abrem dados ou possuem dados incompletos sobre assaltos e seqüestros para a formação de um banco de dados nacional.
Essa foi o tônica da manhã de hoje do Seminário. As entidades devem organizar-se de forma que consigam municiar a CNB para qualificar ainda mais a sua atuação na Comissão Consultiva para Assuntos de Segurança Privada (CCASP), quanto para buscar negociações junto à Federação Nacional dos Bancos.
No Rio Grande do Sul, há um grupo interinstitucional, constituído a partir dos bancários, que vem trabalhando no sentido de melhorar as condições de segurança no Estado e tem obtidos alguns avanços.
A diretora do Sindicato dos Bancários de Porto Alegre e Região e representante do RS na Comissão Nacional de Segurança Bancária, Márcia Dresch de Oliveira, e o diretor do Sindicato e da Federação dos Bancários do RS, Ademir Wiederkehr, participaram do evento.
À tarde, os bancários discutiram propostas para a mudança na Lei nº 7.102, de 1983, que trata da segurança em estabelecimentos comerciais e bancários. “Definimos um conjunto de alterações no anteprojeto do Estatuto da Segurança Privada, apresentado pela Polícia Federal, buscando garantir mais segurança nos estabelecimentos financeiros e proteger a vida de bancários, vigilantes e clientes”, destaca Ademir.
O debate será feito na próxima reunião da Comissão Consultiva para Assuntos da Segurança Privada, agendada para a próxima segunda-feira, dia 29, em Belém do Pará.
fonte: Meire Bicudo – CNB/CUT