Segunda-feira é dia de protesto contra as LER/Dort

O Sindicato dos Bancários de São Paulo realiza na próxima segunda, 28, atividades para marcar o Dia de Combate às LER/Dort (Lesões por Esforço Repetitivo/Doenças Osteomusculares). A data, instituída em 2000, tem amplitude internacional, já que o problema atinge trabalhadores em todo o mundo. No Brasil, estudos apontam que 81% dos afastamentos do trabalho causados pela LER são de bancários. Como a categoria é um dos principais alvos destas doenças, causadas pelo esforço repetitivo e condições ergonômicas inadequadas, é grande também a atuação do Sindicato na prevenção e combate, seja por intermédio de publicações informativas (caso de cartilhas específicas) ou via denúncias e protestos como o que acontece na segunda-feira.

As atividades vão alertar bancários e sociedade sobre os riscos da LER/Dort e suas conseqüências, não apenas no aspecto físico quanto nos procedimentos que deverão ser adotados pelo trabalhador, como a exigência da emissão da Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT). Pesquisa realizada pelo instituto DataFolha em São Paulo aponta que 6% dos trabalhadores apresentam diagnóstico de LER/Dort, e que apenas 2% das empresas emitem a CAT. O documento assegura direitos como a estabilidade e a reabilitação, entre outros, e sua ausência pode causar impedimentos e danos irreparáveis. “Nosso objetivo é informar a respeito da doença, das formas de prevenção e diagnóstico e também como o lesionado deve ficar alerta para não ser ainda mais prejudicado”, explica Marcelo Gonçalves, diretor do Sindicato.  

Protesto – As atividades serão realizadas durante o dia em dois locais: pela manhã no Centro Velho (região da Rua XV de Novembro) e após as 12h na avenida Paulista, em frente ao ABN Real. Elas vão tratar o assunto de forma lúdica e bem-humorada, com a apresentação de uma peça de teatro. “Escolhemos esse canal de comunicação porque queremos que a informação seja transmitida de forma simples e direta, já que o tema interessa a todos os trabalhadores”, aponta o diretor sindical.

fonte: Folha Bancária – Seeb SP