Santander: por melhores condições de trabalho
Dirigentes dos sindicatos dos bancários da Baixada Fluminense, de Petrópolis, do Rio e do Sul Fluminense funcionários do conglomerado Santander se reuniram ontem com Gilberto Trazzi Canteras, superintendente de Relações Sindicais da empresa, para discutir condições de trabalho. Os sindicalistas denunciaram as pressões sofridas pelos empregados do grupo empresarial para atingir as metas de produção, inclusive casos de assédio moral. Também reivindicaram o fim da interposição fraudulenta de mão-de-obra.
Os estagiários do conglomerado exercem funções não condizentes com os objetivos educacionais do estágio, chegando a vender produtos do banco sem sequer ganhar qualquer percentual da venda. Os bancários questionaram o número dos estagiários ao denunciar que na agência do Santander em Petrópolis trabalham 20 funcionários e 10 estagiários.
Os sindicalistas reivindicaram que seja equacionada a remuneração dos que atuam na área de gerência de forma que o salário dos antigos gerentes não seja inferior ao dos novos contratados. Canteras se comprometeu a regularizar o controle do ponto em, no máximo, 60 dias extinguindo a fraude no cartão de ponto denunciada pelos sindicalistas.
Os bancários solicitaram que o Santander pressione a empresa que lhe fornece telefonistas para que ela passe a respeitar a legislação trabalhista, inclusive pagando o reajuste salarial dos telefônicos para estas funcionárias. Paulo Garcez e Paulo de Tarso Ferreira, diretores da Federação presentes na reunião, reivindicaram que a empresa suspenda o processo contra Paulo Mustrangi, funcionário do Santander Meridional, diretor da Federação e vereador de Petrópolis. O processo, iniciado antes do Meridional ser privatizado, objetiva punir Mustrangi por ele não ter comunicado ao banco a sua candidatura à Câmara municipal de Petrópolis, descumprindo a legislação vigente.
fonte: Feeb RJ/ES