PRINCIPAIS DELIBERAÇÕES DO 7º CONCUT
Texto publicado na edição de hoje do CNB-Brasil, boletim diário da CNB-CUT, disponível no site: www.cnbcut.com.br)
O 7º CONCUT, realizado de 15 a 19 de agosto, em Serra Negra, SP, reuniu 2306 delegados, representantes de sindicatos de diferentes categorias profissionais de todo o país. O evento definiu a estratégia de ação da Central para o próximo período e também a nova diretoria da entidade.
Entre as principais propostas de ação, destacam-se quatro fundamentais: – elaboração de política que reforce e qualifique a ação sindical da CUT nas negociações por maiores salários e melhores condições de trabalho; – desenvolvimento de campanha nacional para reduzir a jornada de trabalho, sem diminuição de salários; – instituição de campanha nacional pelo fim do banco de horas e das horas extras; – luta por um sistema público de emprego.
Para a maioria dos delegados ainda, a CUT deve manter-se como uma Central democrática, classista, de massa, independente do Estado, dos patrões e dos partidos políticos. A meta deve ser a liberdade e autonomia sindical.
Presidente – O professor João Antonio Felício, ex-presidente da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de SP) e membro da Chapa 3, da Articulação Sindical, é o novo presidente da Central. Felício, que ocupava o cargo de secretário geral da entidade, foi eleito no sábado, último dia do evento, com 56,83% dos votos.
A Chapa 4, Alternativa Sindical Socialista e Movimento para uma Tendência Socialista, encabeçada por Jorge Luis Martins, ficou com 24,12% ; a chapa 1, da Corrente Sindical Classista, encabeçada por Wagner Gomes, ficou com 14,92% dos votos; e a 2, O Trabalho, encabeçada por Júlio Turra, obteve 4,07% dos votos.
O total de votos válidos foi 2259.
III Congresso da CNB
As deliberações do 7º Concut subsidiarão as discussões do III Congresso da CNB, que acontece de 31 de agosto a 2 de setembro, no Hotel Hilton (Av. Ipiranga, 165, em SP).
Entre os principais debates do evento estarão sistema financeiro nacional e internacional, construção do Sindicato do Ramo Financeiro, estratégia de mobilização, organização e negociação dos bancários. A nova diretoria da CNB para os próximos três anos também será eleita no Congresso.
fonte: AFUBESP